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Foto: Bibi Weick[/caption]
RIO NEGRINHO. Nilson Fleischmann, sua esposa Cleide e a filha Angelis adoram cães. Bom, dá para ver pela foto! Eles cuidam diariamente de 9 cães.
Um deles, Tóbi, teve pedra na vesícula e por isso entre seis e sete vezes por dia algum dos Fleischamann precisa apertar a barriga do cãozinho para ajudá-lo a fazer xixi.
Fora isso, eles alimentam todos os cachorros (são necessários 35 kg por mês, só de ração!), dão água e correm bastante atrás deles (rsrsrs), pois alguns são bem agitados.
Ah, também levam os animais no veterinário sempre que preciso, mantém a vacinação e as doses de vermífugo em dia, levam para passear uma vez por semana e, sim, dão muito amor a cada cãozinho!
Mas o diferente dessa história é que destes cachorros todos, a maioria chegou apenas para ficar no Lar Temporário que a família abriu em casa para abrigar animais maltratados e maltratados na cidade.
“Há dez anos tínhamos só o Max , um poodle que compramos. Daí chegou a Jurema e foram vindo outros”.
Os Fleischmann são também voluntários da ong Povo de Assis. E foi através dela que “Tóbi ” , um cãozinho cadeirante, chegou.
“Ele foi atropelado, estava caído em um mato no bairro Vista Alegre. Alguém acionou a Polícia Militar, que o recolheu e acabou chegando até nós através da ong”, contou.
Nilson disse que Tóbi teve um problema na coluna e por isso não consegue se locomover direito.
“Compramos a cadeirinha de rodas dele pela internet. Ele já foi desenganado duas vezes. Quando pegamos o Tóbi, estava em péssimo estado e disseram que teria que ser sacrificado. Mas graças à Deus, não foi! Depois, quando teve pedras no rim, também não foi necessário. Está feliz ele!”.
Apesar de todo amor, dedicação e paciência com os animais ( precisa ter também! ), Nilson garantiu que hoje a família não tem mais como adotar outro cão. E para os que amam os animais, mas não tem nenhum em casa, ou para os que tem interesse em tê-los, ele recomenda.
” Ter cães em casa é tudo de bom! A maior lição que eles dão a nós, humanos, é que com eles não tem maldade, pois são só amor para dar e enchem nossos dias de graça! A ‘Jurema’ era de um vizinho nosso, mas de repente veio aqui para casa. Costumamos dizer que foi ela que nos adotou. Temos também a Pinga, que vai todo dia no açougue, porque lá ganha linguiça… Todos tem uma história e cada uma delas enriquece muito a nossa vida!”, finalizou.
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