RIO NEGRINHO. Começar cada dia em “modo gratidão”, admirando flores e plantas de diferentes espécies. Esse privilégio faz parte da rotina da dona Margarida Muller Buchinger, que aos 60 anos, cultiva e cuida de cerca de 200 espécies de plantas em seu jardim.
Sim! Ela criou o seu “paraíso particular”, provando que com boa vontade, amor e dedicação podemos transformar o ambiente em que vivemos em um lugar inspirador.
Dona Margarida faz parte do grupo “Suculentas, cactos, folhagens e flores em Rio Negrinho”, que reúne 2,4 mil pessoas no Facebook ( clique aqui para conferir ). O grupo foi criado por Claudinéa Liebl e Vanisse Tureck de Oliveira, com o objetivo de pela internet reunir cultivadores de plantas durante a pandemia ( leia a reportagem clicando aqui ).
“Entrei no grupo porque sou apaixonada por plantas e flores! Adoro mostrar as minhas plantas e admirar as plantas que as outras pessoas do grupo colocam”, destacou dona Margarida, que, claro, também tem várias margaridas em casa.
Com tantas espécies, ela contou que não tem um sonho de ter uma planta específica, mas afirmou que cada vez que vê uma planta que não tem, ja tenta achar uma muda.
“Acho que já estou viciada”, comentou com bom humor.
Naturalmente, o cultivo das plantas traz muitas descobertas e muitas histórias, principalmente porque dona Margarida também faz troca de mudas com outras pessoas. E uma dessas trocas rendeu uma história hilariante.
“Tenho uma amiga de Blumenau que também gosta de margaridas duplas e eu tenho essa planta aqui em casa. Por dois anos mandei para ela a planta bem embaladinha e com guardanapo úmido pra mantê-las frescas. Mas mas como a região lá é muito quente, a planta não se desenvolvia. No terceiro ano enviei mudas por Sedex e elas ficaram barradas em Florianópolis porque acharam que era maconha. Depois disso paramos com essa brincadeira de mandar as mudas”, lembrou, aos risos.
Além de cultivar plantas e compartilhar mudas e experiências com outras pessoas, dona Margarida também cultiva na família o carinho e dedicação para com a natureza.
“Sempre tive uma paixão por plantas, e agora com essa pandemia, incentivei meu netinho Vitor Davi, a gostar das suculentas e animais. Isso ajudou ele a se desligar do celular e ficar cuidando e cultivando plantinhas. Ele e minha neta Kerolyn, de 17 anos, estão indo pelo mesmo caminho da vó. Não podem ver uma muda de suculenta, que ja procuram um vaso com terra para plantar” , declarou com orgulho.
Para dona Margarida, o cultivo das plantas é um passatempo e também uma terapia.
“Adoro pegar uma xícara de café de manhã cedo e sair pelo jardim, admirando cada plantinha”.
Ela finalizou lembrando que o sucesso no cultivo de plantas está no carinho e cuidado para com elas.
“Também é preciso regar uma vez por semana, adubar a cada 15 dias e replantar de vez em quando, quando necessário”.
[caption id="attachment_55857" align="alignnone" width="192"] Dona Margarida com os netos, Vitor e Kerolyn, que com a avó, aprendem a amar e se dedicar às plantas[/caption]
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