RIO NEGRINHO. Se nas primeiras sessões legislativas do ano era comum que todos os vereadores concordassem em subscrever e aprovar todos os requerimentos propostos, das últimas reuniões para cá as coisas não acontecem mais da mesma forma. Foi o que aconteceu nesta segunda-feira (26), quando três dos quatro requerimentos propostos pelos vereadores acabaram sendo rejeitados e retirados. O único requerimento aprovado foi o que pedia informações a respeito da destinação de recursos do Fundeb, proposto pela vereadora Flávia Vicente (MDB) e que tomou como base cobranças feitas por alguns professores em janeiro desse ano. Ela lembrou a atual gestão está entrando no quinto mês de trabalho e o grupo ainda não teve resposta. A vereadora Alessandra Cristofolini (PSL) disse que achava válido o requerimento, mas apresentou informações que disse ter obtido junto à prefeitura para dar uma resposta concreta para os professores. A parlamentar frisou que o município recebeu, em 2020, R$ 31,2 milhões do fundo e do qual 95% teriam sido gastos com a folha da educação. “Do Fundeb não sobrou nada”, afirmou. Alessandra ainda comentou que os valores em caixa disponíveis se referem a recursos do Salário Educação, de cerca de R$ 1,98 milhão, mas que não pode ser utilizado com folha de pagamento, mas sim apenas para custeio. Ainda de acordo com a parlamentar, esse valor deverá ser aplicado na reforma de unidades de ensino. Rejeitados A respeito dos requerimentos rejeitados, o primeiro foi da própria Flávia Vicente (MDB) no qual ela cobrava informações da prefeitura a respeito de projetos para a expansão da galeria e pavimentação na rua Jorge Lacerda, popular rua do Sapo. Além dela, Manoel Alves Neto (DEM), Roseli Zipperer do Amaral (PSDB) e Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC) foram favoráveis. Nilson Sebastião Barbosa (PSDB), Cássio Alves (PSD, Alessandra Cristofolini e Rodrigo dos Santos (PL) foram contrários. Arlindo André da Cruz, o Piska (PP), desempatou votando pela rejeição do requerimento. Da mesma forma foi rejeitado um requerimento proposto pela vereadora Roseli Zipperer do Amaral, no qual ela pedia informações a respeito de projetos para o imóvel do antigo Mercado Público e sede da Asturine. Como argumento para a rejeição do documento, o vereador Cássio Alves adiantou que o imóvel deverá passar sim por uma reforma, para futuramente ser destinado a Secretaria Municipal de Agricultura, que poderá vir a usar o local para atividades da Agricultura Familiar. Kbelo retira requerimento Por fim, o requerimento proposto pelo vereador Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo, no qual ele questionava a falta de um caminhão-pipa para molhar as ruas de Volta Grande acabou sendo retirado da pauta pelo próprio parlamentar. O motivo foi o fato de que um caminhão já havia sido destinado para atender o Distrito, conforme destacaram a vereadora Alessandra e os vereadores Nilson da Picolli e Piska. Na discussão, os vereadores comentaram que a prefeitura recebeu o caminhão-pipa sem condições de uso e que por isso foi cedido um caminhão-pipa da Secretaria de Infraestrutura para ficar à disposição da comunidade do interior. Promoções