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"Não podemos ficar estagnados, temos que achar uma forma de fazer as coisas fluírem mesmo nas dificuldades", destaca Tânia Liebl, que apostou no delivery como um diferencial da Empório do Cereal desde o início da pandemia

[caption id="attachment_44889" align="alignnone" width="300"] Foto: Katia de Oliveira[/caption] RIO NEGRINHO. Neste mês em que no dia 18 completou um ano do início propriamente dito da pandemia, mais propriamente em Santa Catarina e do primeiro lockdown no estado, trazemos hoje nossa quinta reportagem da série de matérias especiais sobre a data. Com toda certeza, ninguém gostaria de sequer ter ouvido a palavra pandemia e muito menos de estar vivendo tudo isso há tanto tempo. Porém, se por um lado, para todos a pandemia trouxe medo, tristeza, tantas incertezas e ansiedade, ela trouxe também oportunidades para quem olhou o cenário além do senso comum e ousou se superar como o momento pede. Esse é o caso da empresária Tânia Regina Liebl Kögler, da Empório do Cereal ( são três lojas: no Centro, Industrial Norte e Mak Center ). A empresa tem diversas opções de chás, produtos diet, light, sem glúten e outros alimentos saudáveis, além de remédios e cosméticos naturais. À reportagem do Nossas Notícias, Tânia contou que a empresa, assim como tantas outras, ficou fechada por duas semanas a partir do dia 18 de março do ano passado. Porém, as atividades foram retomadas, conforme liberação do governo e diante do receio inicial das pessoas em sair de casa para fazer compras no comércio em geral, ela encontrou no delivery a saída para manter os clientes com a segurança e a comodidade que eles queriam ( pois podiam comprar sem sair de casa ), além de conquistar uma nova clientela. “A gente começou com o delivery e mantemos essa modalidade até hoje. O delivery veio para ficar, com certeza”. Para disponibilizar a entrega, Tânia destacou que primeiramente houve todo um preparo e há até hoje uma dedicação especial. “Com o delivery conseguimos manter também as funcionárias, não precisamos demitir ninguém. Houve toda uma adaptação, pois precisamos montar uma estrutura nova: divulgação, parceiros para fazer as entregas, forma de envio dos produtos e principalmente a  higienização de cada produto antes do envio para o cliente final”. No período inicial da pandemia em especial, ela disse que as pessoas começaram a se preocupar mais em manter a imunidade alta. E o hábito com o consumo de produtos específicos ficou. “No delivery, no início saiu de tudo mas principalmente a linha de própolis, a linha natural de imunidade. Vendemos bastante própolis, suplementação com vitamina C, B3 (que hoje está no auge ainda), geleia real, … Foi um período de escassez e a gente teve que trabalhar muito atrás de fornecedor para não deixar faltar nada. Foi uma linha que deu um ‘boom’ e até hoje não podemos deixar de comprar porque continuamos vendendo esses produtos. Também trabalhamos com essa linha de chás que ajudam na imunidade, como para melhorar resfriado, rinite, sinusite,…”. Já desde o ano passado o atendimento presencial na Empório do Cereal também se normalizou. “No início da pandemia houve um receio do público com relação a sair para comprar no comércio em geral, como falei. Mas depois o pessoal foi vindo de novo na loja e respeitando as regras, principalmente a quantidade de pessoas que podem entrar em cada loja. Respeitam muito também a higienização necessária já na entrada do estabelecimento. Não tivemos nenhum problema com clientes por causa disso”. O delivery continua e com as postagens constantes de diferentes produtos nas redes sociais da Empório do Cereal, os clientes já sabem que se não puderem ir até a Empório do Cereal, a Empório do Cereal vai até eles ( rsrsrs ). Inauguração de uma nova loja mesmo na pandemia  Além da novidade do delivery, na pandemia  Tânia inaugurou também uma nova loja, com um novo conceito de atendimento na região. “Inauguramos nossa terceira loja no Mak Center, em formato de quiosque. Vimos  uma oportunidade no Mak. Queríamos já abrir uma loja lá, mas algo que fosse diferente. Posso dizer que às vezes, na dificuldade encontramos outras possibilidades. O quiosque possibilita que os clientes vejam os produtos de uma forma diferente e isso está dando bastante certo. Sentimos que com ou sem pandemia era a hora certa de inovar. A  gente não pode ficar estagnado, mesmo com as dificuldades você tem que achar uma forma de fazer as coisas fluírem. A  gente arriscou mesmo e deu certo!”. Acompanho a trajetória da Tânia desde que começou sua primeira loja, num pequeno espaço na Rua Pedro Simões de Oliveira. Depois, devido ao sucesso, a loja foi mudada para a Carlos Weber, também no centro e na sequência vieram mais duas filiais. Perguntei à ela sobre o segredo do sucesso empresarial. “Hoje cada loja tem um perfil de público diferente, e assim estamos sempre presentes, atendendo as necessidades de todos os clientes da cidade. Gosto de estar a frente, participando de muitas atividades e também estou sempre nas lojas. Gosto de estar sempre atuando e ‘pegando junto’, colocando ‘a mão na massa’. Esse é o segredo do sucesso do nosso negócio”, salientou. Leia também: Um ano de pandemia: rio-negrinhenses contam como foi perder os pais para o COVID-19 Ex-secretária de Saúde, Fátima Afonso fala sobre os desafios encontrados em meio ao surgimento dos primeiros casos de Covid-19 em Rio Negrinho Eles venceram a Covid-19. Rio-negrinhenses contam momentos difíceis pelos quais passaram após contrair a doença “O primeiro lockdown nos obrigou a criar soluções que levaram a loja a um recorde de vendas e uma grande expansão na internet em 2020”, comemora Clayton Carvalho, da Cia dos Móveis Promoções

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