[caption id="attachment_39959" align="alignnone" width="300"] Foto: Divulgação Nossas Notícias[/caption] REGIÃO. Cansados do que consideram uma falta de atenção por parte do governo de Santa Catarina para com a manutenção da rodovia SC-477, em especial no trecho que dá acesso ao município de Papanduva, a comunidade promete promover uma paralisação nesta segunda-feira (1°) do meio-dia às 14 horas como forma de ter uma resposta das autoridades estaduais para a situação que avaliam como caótica. Célio Munch, morador de Papanduva, é um dos empresários a frente do movimento e ao Nossas Notícias destacou que a rodovia estadual não recebe uma revitalização digna desde a década de 1990. “Frequentemente são famílias perdendo a vida. Todos os dias o risco é muito grande”, aponta. Para piorar a situação, o fluxo de veículos aumentou na rodovia desde a última semana quando as chuvas formaram uma cratera na BR-280 em Mafra, obrigando motoristas a utilizarem a SC-477 como alternativa. Ainda não há previsão de liberação da rodovia federal. Munch destaca que a intenção da paralisação, que deverá ocorrer em dois pontos da rodovia, nas proximidades do trevo de acesso a Major Vieira, é fazer com que o secretário de Estado de Infraestrutura ou mesmo o governador Carlos Moisés apresentem e assinem algum documento se comprometendo a recuperar a rodovia e com prazo definido para o início das obras. “Não tem mais como aguentar, queremos uma recuperação completa, não apenas tapa buraco”, desabafa o empresário. Munch criticou ainda o fato de o governo do estado nesta semana cumprir agenda em Brasília e ter solicitado recursos na capital federal visando somente obras na BR-470 e BR-163. “E nossa região novamente esquecida. Só lembram da gente em época de eleição”, resumiu. Munch também frisou que não havendo nenhum posicionamento por parte do Estado, a rodovia poderá novamente ser fechada, desta vez sem prazo para acabar. Sem prejuízo a veículos de segurança O empresário destaca que a paralisação abrirá espaço para a passagem de veículos de segurança, como do Corpo de Bombeiros, por exemplo, e que o movimento se dará por cerca de duas horas pois está ciente também que a região, por possuir muitas granjas, não pode ter prejudicado o abastecimento de leite e ração para os animais das cidades próximas. Promoções ]]>