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Quem tem que educar crianças e adolescentes? A importância da tríade: educação, família e escola

Educação, família e escola: qual a responsabilidade de cada um? Esse tema é bem recorrente e sempre polêmico, afinal, estamos falando de educação… Quem a assume? O jogo de empurra que aparece entre a família e a escola acaba gerando muitos equívocos, onde o maior prejudicado é o aluno, justamente aquele que deveria ser preservado. A parceria necessita existir e jamais uma das partes pode se isentar. Parceria é trabalhar em conjunto, não significa desempenhar papéis iguais, mas sim complementares. Essa parceria é falada e desejada por ambas as partes, porém muitas vezes, o professor não costuma receber bem a opinião do pai, que é “leigo” e, por sua vez, os pais estão pouco dispostos a acatar os conselhos sobre como educar seus filhos. As ações devem ser coordenadas. A família deve procurar a escola que mais se adapte ao perfil daquilo que acredita e vive. É necessário ter bom senso e cuidado para não confundir os valores que desejam passar para o filho. A escola também precisa deixar claro seu método, princípios e regras. Só assim poderá cobrar uma postura efetiva dos pais. Percebemos cada vez mais que essa nova geração confunde desejos com direitos. Quem opta por fazer o que quer e gosta, não consegue lidar com frustrações e quer um final com saldos sempre positivos. QUAL É O PAPEL DOS PAIS NA TRÍADE EDUCAÇÃO, FAMÍLIA E ESCOLA ? Cabe aos pais mostrar que existe um caminho e que trilhar esse caminho requer tempo e persistência. Há obstáculos e nem sempre o resultado será positivo. Também é papel dos pais mostrar que existe hierarquia nas relações, o que parece estar esquecido nos dias de hoje. É fundamental preparar os filhos para cumprir regras, horários e saber que é necessário respeitar para ser respeitado e que, além de direitos, temos deveres. Dentro de casa, regras e limites são cada vez mais raros. Os pais têm larga parcela de culpa no que diz respeito à indisciplina dentro da classe. É uma situação cada vez mais comum: eles trabalham muito e têm menos tempo para dedicar à educação das crianças. Sentindo-se culpados pela omissão, evitam dizer não aos filhos e esperam que a escola assuma a função que deveria ser deles: a de passar para a criança os valores éticos e de “comportamentos básicos”. Criadas em ambientes onde todos os seus desejos são prontamente atendidos, é lógico que as crianças repetirão esse modelo em outras situações, inclusive na escola. O que acontece com muita frequência é que a criança vence os pais pelo cansaço. Seu filho sabe onde é o seu limite e por isso ele te testa. A criança irá fazer birra até o seu “não” virar um sim para ela; quando isso acontece a criança tem a idealização de que virou o “reizinho da casa”, é assim que ela se sente quando vence os limites de paciência dos pais. Seu filho necessita saber qual é a hierarquia da casa. À ESCOLA… À escola fica reservado o papel de escolarizar, ou seja, instrumentalizar o aluno para resolver problemas matemáticos, redigir textos, fazer experiências, ampliar e rever conceitos entre tantos outros. Claro que o respeito, as regras, limites e obrigações estarão inseridos no dia a dia escolar, mas devem ser vistos como um reforço dos valores já passados pela família. Portanto antes mesmo de acharmos culpados ou vítimas vamos nos atentarmos para a nossa postura como pais/ professores sobre o processo de educar nossos filhos e vamos tentar aliarmos forças para que a educação seja algo realmente valorizado e com isso ensinarmos as virtudes e princípios necessários para os nossos filhos crescerem de forma saudável e responsáveis! Tem dúvidas sobre comportamento, relacionamentos familiares, carreira profissional e outros? Contate a psicóloga Andreia Furst Tabbert direto pelo whatsapp clicando aqui!  ]]>

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