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Depressão: falta de vitamina D pode aumentar em até 75% as chances de se desenvolver da doença, destaca biomédica

[caption id="attachment_24427" align="alignnone" width="300"] A autora desse texto é Adiajnye Leslye, biomédica, patologista clínica, microbiologista, professora de Biomedicina da Unisociesc de São Bento do Sul, sócia do Laboratório Proll Vida, de Campo Alegre ( SC ) e colunista do Nossas Notícias.[/caption] Semana passada o assunto causou espanto da parte de alguns leitores, trazendo comentários e algumas observações de pessoas que nunca fizeram exames e tratam depressão a anos com medicamentos. Pois bem, a descoberta da vitamina D se deu há mais de 50 anos, entretanto, a partir da década de 80 que passou a se afirmar que a vitamina D é um neuroprotetor. Ela é tão essencial, que nosso organismo a produz quando nossa pele é exposta aos raios de sol (raios ultravioletas – UV). A partir do colesterol, quando a pele recebe incidência dos raios UV, produzimos vitamina D. O QUE FAZ A FALTA DE VITAMINA D A falta da vitamina D pode aumentar em até 75% o risco de um indivíduo ter depressão. Essa substância também é considerada importante para evitar doenças ósseas e musculares. Quando em níveis baixos, as alterações como, infecções recorrentes, cansaço, alterações de humor e dores musculares, podem aparecer. A melhor fonte de vitamina D é a exposição de 15 minutos diários ao sol, de preferência ao sol próximo do horário do meio dia, além de algumas fontes de alimentos, como salmão, queijo, sardinha, ovo, bife e fígado, ou ainda, a suplementação. Avaliando os dias atuais, e comparando com nossos avós e pais, a geração nascida entre os anos 80 e 90, é com certeza a geração que mais vai apresentar casos de depressão associada a deficiência da vitamina. Dos nossos avós e pais, provável que já se ouviu falar dos “causos” de roda de família, sobre como era a vida na lavoura. Ou, como era mais simples o trânsito, quando a maioria ainda usava bicicleta ou percorria trechos caminhando. Não existia delivery e “outras coisitas más” … A fonte de alimentos era menos industrializada, as coisas eram menos processadas e com menos conservantes. A rotina das famílias em geral, era focada em acordar cedo para aproveitar o dia, plantar e realizar as atividades domésticas. COMO É HOJE Atualmente, nossa rotina se resume em acordar cedo, se arrumar e ir direto para o trabalho. Passamos o dia em escritórios (dependendo da função exercida) e, em geral usamos carro para ir até ali na esquina (são em torno de 7 pessoas para cada um carro no mundo) isso é um numero bastante considerável. Estima-se que 1 bilhão de pessoas não produzem a quantidade suficiente de vitamina D em seu organismo, e, 60% é população jovem. Em países onde a incidência de sol é menor (é o caso do Hemisfério Norte) o índice de depressão aumenta ainda mais. O QUE PODE SER FEITO, SE UM EXAME APONTAR A FALTA DA VITAMINA Em alguns casos, como falta de exposição ao sol, ou ainda restrição alimentar, é recomendada a suplementação. Podem ser manipulados comprimidos, e estes devem ser ingeridos durante as refeições. Para saber se está com falta/insuficiência da vitamina D, pode ser realizada a dosagem através de exames de sangue, que é rápido e de valor acessível. DEPRESSÃO EM SANTA CATARINA No contexto nacional, Santa Catarina é considerado o segundo estado que mais apresenta casos de depressão. O município de Blumenau, registrou no ano de 2015, como o município que mais apresentou lesões autoprovocadas e não há uma explicação única para as tentativas de atentado a vida. Embora ainda haja muito preconceito, a depressão não escolhe classe, raça ou sexo específico. Essa é uma dica que apesar de parecer simples, acaba sendo deixada de lado, pois as pessoas priorizam tantas outras coisas, que acabam deixando de se observar. Muitos sentem vergonha ou mesmo não querem admitir que precisam de ajuda. Comece deixando seus exames em dia! Depressão precisa ser levada a sério! Quer saber mais? Fale direto com a colunista clicando aqui.  ]]>

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