RIO NEGRINHO. Hoje apresentamos mais um capítulo da série “Histórias para Ler em Tempos de Crise”, em parceria com a Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina Seccional Rio Negrinho. Desta vez, quem deixa seu recado é a imortal Solange Tureck Schier, pedagoga, com várias especializações na área da Educação que atua como coordenadora pedagógica do Colégio Global. Neste período de pandemia, coronavírus, incertezas, descobertas e desafios ela deixou uma dica de leitura para quem porventura tenha achado ou possa vir a pensar que esse é um momento que está além do que podemos suportar. Sim, poderia ser pior e sim, poderá ser melhor, nos lembra Solange! Depende de como nos aprofundamos em nós mesmos durante este período, que, sim, vai passar! Confira! ( você também pode OUVIR o episódio clicando aqui). 2020, um ano atípico para todos nós. De repente tivemos que nos adaptar as mudanças exigidas para nossa própria segurança. Nossa rotina mudou para que possamos nos proteger de um vírus que apesar das inúmeras informações que nos chegam, ainda nos é desconhecido. Nossa rotina, transformou-se em dias intermináveis dentro de nossos lares, onde não podemos abraçar uns aos outros. Acredito que toda situação nos tem um propósito, aquele de nos fazer refletir o que fazemos com o nosso tempo. Antes pensávamos que 24 horas no dia era muito pouco. E hoje? 24 horas é o tempo de um dia interminável ! Reinventar é a palavra de ordem. Reinventar nosso trabalho, reinventar nossa rotina. Ontem criticávamos o uso contínuo do celular, hoje é ele que nos faz ficar próximos daqueles que amamos. Comum ver nas redes sociais postagens de famílias realizando chamadas de vídeo para amenizar a saudade. O inimigo tecnológico do século, hoje é nossa melhor companhia. Ouvir uma música ou ler um livro. Fui e sempre serei fascinada pela história relatada por Anne Frank. Anne era uma adolescente como qualquer outra, encantadora e cheia de sonhos. Morava na cidade de Amsterdã, onde viveu os horrores da guerra. Filha de Judeus, odiados por Adolf Hitler. Sofreu todo tipo de exclusão social, até viver em reclusão total. Anne sempre gostou de ler e escrever, durante esse período fez de seu diário um fiel companheiro. Iniciou os relatos em 12 de junho de 1942, dia em que completou 13 anos. Anne escreveu em seu diário, por mais de dois anos durante a Segunda Guerra Mundial, até três dias antes do esconderijo da família ser descoberto.Depois de sua morte o diário foi encontrado por seu pai, que o publicou no ano de 1947. Minha dica para essa quarentena, é fazer algo que você goste, ocupe seus dias com aquilo que lhe faz bem. Quero também dedicar esse texto a um grupo especial de alunos que tive o prazer de trabalhar a história incrível de Anne Frank e que me presentearam com um exemplar da edição especial do Diário de Anne Frank. São eles: Gabriela Floriani Rodrigo Munch Lucas de Britto Caio Schroeder Eduardo Henrique Machado Eduarda Ferreira Heloisa Wiese Rebecca Muhlbauer João Victor Barros Gabriel Kwitschal Logan do Prado Lara Neidert Alethea Paulline Alves