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Em Rio Negrinho, cerca de 75% das mulheres vítimas de violência doméstica registram boletim de ocorrência mas não levam denúncia adiante

ANÚNCIOS CLIQUE PARA COMPRAR 👇👇 CLIQUE PARA PARTICIPAR DO GRUPO DO WHATSAPP DA LOJA 👇 👆INAUGURA DIA 7 EM RIO NEGRINHO, AO LADO DO CARTÓRIO!  RIO NEGRINHO. Nesta semana o mundo comemora o Dia Internacional da Mulher, uma data importante que mobiliza a indústria,o comércio, organizações, movimentos sociais, associações, entidades,igrejas e vários grupos que promovem eventos alusivos a data., Sãojantares, palestras,conscientizações, festas, presentes e muitos outros. Tudo para não deixar a data passar em branco. E com muita razão! Durante séculos, uma dura realidade Afinal, durante séculos, as mulheres foram vítimas de todo tipo de preconceito e de violência e relegadas a segundo plano (chegando a último em muitos casos). Com muita luta através dos tempos, muitas foram as conquistas das mulheres Mas a mulher, através desses tempos não só permaneceu mas também resistiu. Milhares, do seu jeito, foram a luta e venceram muitas barreiras, fazendo com que hoje, já no segundo milênio da história da humanidade a realidade feminina seja outro. Violência contra a mulher: ainda um desafio a se vencer Mas as tantas e significativas vitórias não necessariamente indicam que não há outros desafios a vencer. Um deles, muito presente em todo o mundo, é a violência contra a mulher. Violência física, violência sexual, violência psicológica, violência patrimonial, dentre tantas outras. No Brasil No mês passado o Instituto Datafolha, realizou e divulgou um levantamento encomendado pela ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para avaliar o impacto da violência contra as mulheres no Brasil. De acordo com os dados, nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no país, enquanto 22 milhões (37,1%) passaram por algum tipo de assédio. Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor. Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico. Após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) no Brasil não denunciou o agressor ou procurou ajuda.  Em Rio Negrinho uma realidade que não é diferente Em Rio Negrinho, segundo dados da Polícia Civil, neste mesmo período:

  • 110 mulheres registraram boletins de ocorrência denunciando ameaças recebidas de seus companheiros, maridos ou de outros homens com quem convivem no ambiente familiar;
  • E ainda 53 fizeram boletins de ocorrência denunciando serem vítimas de lesão corporal por parte deste mesmo perfil de agressor.
75% não representa e por isso agressores ficam imunes a punição Porém, conforme o delegado Rubens Passos de Freitas, destas 163 mulheres, aproximadamente 75% (cerca de 120) opta por não representar contra os agressores. Importante lembrar que sem a representação por parte da mulher,nestes casos, a Polícia Civil não pode iniciar um inquérito para apurar os fatos e consequentemente enquadrar os agressores na lei, fazendo com que respondam a punição adequada. Assim, essas mulheres vão até a Delegacia, registram a agressão mas acabam voltando para casa, ficando passíveis a viver o mesmo ciclo de violência. Segundo o delegado, a maioria das justificativas e fatores que as mulheres agredidas apresentam para não dar continuidade às denúncias são basicamente três. “Tem várias justificativas. Percebemos que muitas acabam virando reféns financeiras do marido. Não vão embora ou não representam com medo de não ter como se manter, já que não tem emprego ou foram donas de casa a vida inteira ou o marido não as deixa trabalhar fora. Pelos depoimentos também muitas não acreditam que o marido vá mudar e outras não querem envolver Justiça, não querem se expor e ficar expostas na cidade”, citou. Em Santa Catarina
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Santa Catarina é um dos estados que tem um maiores índices de violência contra a mulher no Brasil. Somente nos dois primeiros meses deste ano, foi  registrado ao menos um caso de feminicídio por semana, segundo boletim divulgado pela Secretaria do Estado da Segurança Pública. Até o dia 18 de fevereiro já haviam sido nove os assassinatos de mulheres desde janeiro.      ]]>

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