A Polícia Civil, por intermédio da DIC ( Divisão de Investigação Criminal) de São Bento do Sul (SC), comandada pelo delegado Gustavo Muniz, concluiu recentemente a investigação para apurar o duplo homicídio qualificado ocorrido no dia 18 de setembro, em que o advogado Osmar Unisesky Júnior matou seu pai e sua meia irmã. De acordo com o delegado, o relatório final havia sido remetido há alguns dias, mas alguns laudos periciais estavam pendentes. Ele explicou que durante a investigação, mais de uma dezena de pessoas foram ouvidas, várias diligências foram realizadas e a Polícia Civil identificou e tomou depoimento de uma testemunha presencial, que viu o início da prática criminosa e se escondeu para também não ser assassinada. Criminoso pretendia levar as câmeras de monitoramento para simular latrocínio A investigação apontou que o crime foi premeditado pelo suspeito e que ele pretendia simular um latrocínio, roubando pertences e levando consigo o aparelho que armazenava as imagens do circuito de monitoramento. Mesmo tendo três armas registradas em sua casa, o criminoso se utilizou de uma arma “fria” e estava com os bolsos repletos de munição extra, confirmando que planejou o crime e pretendia sair impune. Devido à reação de seu pai, o assassino foi obrigado a se distanciar para recarregar a arma, dando tempo suficiente para que a irmã acionasse a polícia, o que impediu que o plano fosse concretizado. Por tal razão, também, ele acabou fugindo e deixando o filho de apenas dois anos sozinho em casa. Suspeita confirmada Conforme já se suspeitava, a motivação foi uma possível divisão de herança com a meia irmã, que gerou revolta no responsável pelos crimes e vinha causando desavenças anteriores, conforme confirmado nos depoimentos tomados. Sem auxílio de outras pessoas Não há indícios de que o suspeito tenha sido auxiliado por outra(s) pessoa(s) e a investigação foi encerrada. O responsável segue à disposição da Justiça, atualmente recolhido na penitenciária de Itajaí. ]]>