RIO NEGRINHO. A Live “A crise não é para todos. Momento para reinvenção”, com Maria Terezinha Debatin, foi a live organizada pelo Núcleo de Mulheres Empreendedoras da ACIRNE dentro da programação da Semana dos Núcleos, que aconteceu no início deste mês. Maria Terezinha Debatin atuou como Gestora Pública no Estado de Santa Catarina, em entidades financeiras, na Imprensa Oficial e presidiu a Fundação Catarinense de Cultura – FCC. Publicou livros de poesias (teve poemas premiados) e crônicas, de ficção de autoajuda e de dedicou também à numerologia cabalística. Ocupa a cadeira 8 da Academia de Letras do Brasil -Seção Brusque, a cadeira 15 da Academia Brasil Hora de Contadores de História e é membro licenciada da Associação Literária Florianopolitana AUFLOR, é compositora musical e tem várias canções no seu acervo. No evento, Terezinha exaltou a sensibilidade da mulher, destacando que esse é o momento que o mundo está pedindo um olhar de acolhimento e de abraço mas que ao mesmo tempo também passa por um processo de aceleração, onde não cabe mais a proposta de um negócio requentado. “É preciso preparar os negócios para o novo normal”. A evolução que os negócios passaram também foi mencionada. Ela citou exemplos do dono do negócio que ficava no caixa, pois trabalhava com muito dinheiro em espécie e também com cheques que levava ao banco duas vezes por dia. “A realidade dos bancos também mudou. Antes, na porta do banco a gente tinha dois seguranças. Quando um ia almoçar precisava que tivesse outro substituído”, lembrou ela que viveu essas mudanças porque é bancária há mais de 30 anos. Ela comentou sobre a realidade atual, onde tudo é feito com controle de estoque, em que a tecnologia permitiu o dono da empresa sair do caixa, porque qualquer funcionário que entra hoje, pode trabalhar amanhã no caixa. “Todas essas mudanças foram feitas por nós. Às vezes a gente esquece que a mudança vai acontecer, é como se ela nunca tivesse acontecido e tudo hoje sempre tivesse sido assim, quando não é verdade”, frisou. Ela ainda acrescentou que é preciso entender o presente, a tecnologia, para compreender o passo que se pode dar para o futuro, entendendo também o passado. “Os medos só mudam de lugar! Para onde deve ir o olhar do dono? Precisa pensar como se perdeu, olhar para o cliente e olhar mais efetivamente para o nosso funcionário. Tem um pedido de retorno, por isso, o olho no olho isso é extremante importante. É preciso deixar um espaço para o acaso, o que vai fazer a diferença no negócio agora é o nosso emocional. Por que o novo assusta? Não conhecemos ele, não há informações sobre o novo. Se tem a impressão de que o amanhã está no controle, falsa esperança”. Confira mais alguns insights da palestrante e inspire-se! • “O prevenido é aquele que faz a sua casa sabendo que pode vir um peso, que pode vir o ‘lobo mau’ e ele precisa estar em segurança. Mas quando a gente fica adulto ainda lembra dessas histórias e coloca elas em prática?” • “A gente deveria viver sempre de forma que o nosso celeiro tivesse semente e espigas para pelo menos três invernos. Mas aconteceu que muita gente fechou a porta no primeiro mês. Não resistiu a um, dois, três, quatro meses de crise, porque a gente está falando da pandemia, é preciso entender que a economia do mundo, seja da política, seja um tufão que acontece lá fora, seja a bolsa de valores da China tudo que mexe, sacode nosso botequim da esquina” • Tudo o que acontece no presente precisa chamar a atenção! O que o empreendedor produz para que possa dormir tranquilo em uma pandemia como essa? A Cabala diz que vai sair desta situação antes aquele que é mais buscador, que precisa se desafiar. Que entende que é preciso estar no controle da situação! Ainda que quanto mais globalizado esteja o mundo, mais o que acontece longe vai interferir no seu negócio aqui • A questão é não reconstruir quantas vezes for preciso, sim fazer os fundamentos bem feitos. Para superar as crises é preciso ter a certeza de quem é, o que faz e o que tem pela frente • Qual a lição desta pandemia? Vamos fazer uma mudança de rota ou vamos continuar andando sempre na revolta, sempre ao redor do umbigo? • A forma da gente ser empregado ou empregador passa por uma reavaliação de como estamos fazendo. Agora o segredo é se reinventar neste momento, a gente precisa ser criativo, diversificar o negócio, não deve ter ideias derrotistas Lembre que: a pandemia está abrindo novas oportunidades de negócios, a crise não é para todos “Como manter o otimismo neste momento? Qual a é experiência que você já tem? Lembra como foi o começo do negócio? Como sair na frente para o cliente? O que muda depois desta pandemia?” • A pandemia também trouxe descobertas! As, empresas descobriram que é possível ter produtividade em home office, ninguém quer mais perder tempo no trânsito, a tecnologia está cada vez mais presente na rotina … • Se pergunte: qual é o meu talento? O que eu vim fazer neste enorme universo? • Invista em conhecimento, mude os hábitos, coloque a lente cor de rosa na sua retina e antes de ter luz, pense em ser luz. Assista a live completa clicando aqui