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Direitos das pessoas com autismo será tema do segundo encontro da AMAR em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. No dia 29 deste mês, acontece na sede do Siticom de Rio Negrinho, às 19 horas, o segundo Encontro de Mães de Autistas, que desta vez a abordará os direitos das pessoas diagnosticadas com a síndrome.

De acordo com Adriana Carvalho de Oliveira, presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Rio Negrinho (AMAr), a reunião contará com a participação de um advogado e também de uma assistente social para tirar dúvidas dos presentes.

“São inúmeros os direitos dos autistas, mas muitas pessoas ainda desconhecem, em especial as mães, por isso a intenção é de poder orientar as mães principalmente”, explica.

Em maio, um primeiro encontro com mães serviu para que estas pudessem trocar várias experiências entre si.

“Só quero agradecer a todas as organizadoras deste primeiro encontro. Foi tudo ótimo e é muito bom estar em contato com outras experiências e trocas para podermos juntas lutar por melhoras e direitos para nossos anjos”, conta Rose Pschiski Pscheidt.

“Sempre tive o sentimento de estar sozinha, e agora tive a felicidade e a honra de poder conhecer todas essas mães lutadoras. Me senti fortalecida”, completou.

“Quero expressar a gratidão pelo encontro preparado com tanto amor e carinho. Esse movimento vai ganhar força sim e o que precisar contem comigo. Quem não foi, vale muito a pena foi uma noite de aprendizado e troca de experiências com as mulheres”, disse ainda Anelise Schier.

“Achei bem importante o encontro porque são muitas coisas que a gente vivencia e às vezes acabamos se culpando muito sobre a criança ter o autismo. Ainda sobre a questão do auto cuidado eu vejo pelo meu caso. Eu já era uma pessoa meio depressiva antes do diagnóstico e foi algo que me abalou bastante no início. Depois de tudo é que eu tive força para ir atrás de tratamento para mim, pois também preciso cuidar do meu filho”, diz Evelyn Rodrigues Vieira.

“A gente sempre se imagina no futuro, sobre quem que vai cuidar dos filhos e não vai ter ninguém que ame eles como a gente. A gente acaba se obrigando a se cuidar também”, cita ainda ela, que sugeriu que para os próximos encontros sejam chamadas pessoas do convívio da criança com autismo.

“Muitas delas acabam dizendo que é frescura da gente, que a gente está colocando doença na criança, mas é bom chamar eles para justamente entenderem isso”, encerra.

Mais informações sobre o evento e a associação podem ser obtidos pelo (47) 9762-6817.

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