Nossas Notícias

Após vídeo sobre situação vivida por famílias de trecho da Nilo Saldanha Franco, prefeitura forma força tarefa e anuncia primeiras soluções para o problema

RIO NEGRINHO. Equipes do Serviços Autônomo Municipal de Saneamento Básico (Samae) e das secretarias municipais de Infraestrutura e Planejamento estiveram nesta segunda-feira (20), na rua Nilo Saldanha Franco, no bairro São Rafael.

No local, um dos moradores, que procurou o Nossas Notícias, afirmou querer poder morar com dignidade, pois uma nascente que havia no trecho acabou se tornando um esgoto a céu aberto, deixando a situação ainda mais problemática nos dias de chuva. Ele também enviou um vídeo para mostrar a gravidade do problema, que vem se tornando cada vez maior há anos (leia clicando aqui).

Nossa reportagem conversou com o diretor do Samae, Valdir Caetano e com Gledson Gutierrez, advogado da autarquia, que falaram sobre as ações que deverão ser tomadas na área buscando amenizar os problemas.

Eles enfatizaram que até então desconheciam a situação e pediram à população que procure diretamente o Samae quando houver algum problema relacionado à autarquia.

Sobre a situação dos moradores, eles destacaram que os trabalhos de melhorias no local, tomam como base a vistoria técnica realizada no local através de uma comitiva formada também por equipes da Defesa Civil e Vigilância Sanitária.

“Inicialmente foi solicitado e já obtido o licenciamento ambiental para intervenção da área, com finalidade de desobstrução e limpeza do córrego. Além do assoreamento, existe muito lixo e entulho no entorno. O Samae também fará manutenção na rede de esgoto, que pode estar comprometida. Dessa forma os moradores poderão fazer suas ligações de esgoto, de forma regular, minimizando também o mal cheiro”, disse Caetano.

Ainda segundo o diretor da autarquia, trata-se de uma questão bastante delicada , por isso a necessidade de um trabalho conjunto das secretarias municipais, Samae e Defesa Civil.

“Os moradores, por exemplo, querem que coloquemos tubos no local, mas isso a gente não pode fazer. A gente explicou para eles que não podemoz tubular porque se trata de um curso d´água”, citou.

“E esse curso da água vai para drenagem, vai para o rio”, completou.

Caetano explicou ainda que os trabalhos no local envolverão três etapas: uma delas referente a regularidade da construção de imóveis, que será tratada através da secretaria de Planejamento e Meio Ambiente; a drenagem pluvial, que ficará a cargo da secretaria de Infraestrutura e a questão do esgoto, que será tratada pelo Samae.

“A gente quer resolver, mas também não quer cometer nenhum delito, não quer sair da lei. A gente precisa fazer as coisas dentro da lei”, enfatiza.

Já com relação as questões do esgoto, o diretor do Samae explica que a autarquia está procurando trabalhar em parceria para minimizar o problema. Ele admite que é difícil saber quem colocou esgoto na ligação pluvial.

“A gente sabe que tem ligações irregulares, só que é difícil você identificar de onde está vindo. Infelizmente é um problema que acontece na cidade inteira, no país inteiro. Mas já começamos um mapeamento em especial nesta rua para verificar de onde estão vindo estas ligações irregulares e vamos tomar providências ”, relata.

Valdir Caetano e Gledson Gutierrez receberam a reportagem do Nossas Notícias nesta semana
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