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Policiais civis de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre participam de manifestação contra reforma da previdência estadual

ESTADO – Policiais civis de todas as regiões de Santa Catarina participaram de uma manifestação contra a reforma da previdência estadual em frente à Assembleia legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) na tarde desta terça-feira (20). De acordo com o delegado Gil Rafael Ribas, coordenador da DIC de São Bento do Sul e que no momento responde também pela Delegacia de Rio Negrinho, 15 policiais participaram do ato que no total contou com a participação de mais de 3 mil profissionais.

A manifestação, que se estendeu até as pontes Hercílio Luz e Pedro Ivo Campos, foi convocada pela Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol/SC) e protesta contra o texto do projeto de lei enviado pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido) para a Alesc.

De acordo com a redação do projeto, existe a intenção de corte do governo do estado no que diz respeito a contribuição previdenciária, idade mínima para aposentadorias e direito a pensões. Além da Polícia Civil, representantes da Polícia Penal, do Instituto Geral de Perícias (IGP) e Agentes Socioeducativos reivindicam alterações no projeto.

Conforme a Adepol, mesmo após preencher todos os requisitos para se aposentar e contribuir por mais de 40 anos, o policial civil sofrerá uma significativa redução de sua aposentadoria, cujo cálculo partirá de apenas 60% da média das remunerações recebidas ao longo da vida policial.

Segundo o delegado Gil Rafael Ribas, não haverá paralisação de atividades, já que a greve é vedada, contudo a Polícia Civil seguirá a Operação Legalidade.

A orientação dos sindicatos e associações é para que os servidores sigam uma série de medidas, como deixar de aceitar novos presos nas unidades prisionais, recusa de equipamentos, limitação na condução de viaturas, limitação da permanência de presos nas Centrais de Flagrante, e paralisação de operações por falta de efetivo.

O desejo dos profissionais da civil é que lhes seja estendido um tratamento equiparado ao dado à Polícia Militar. A categoria salienta ainda que, em virtude deste tratamento diferenciado a integrantes da segurança pública, já se nota um distanciamento das forças de segurança em todo estado.

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