RIO NEGRINHO . Retomando aos poucos as atividades presenciais, a ARNAP (Associação Rio Negrinho de Artistas Plásticos), está realizando a XVI Mostra de Artes Plásticas como forma de comemorar os dezesseis anos de atividades da organização no município. Os trabalhos ficarão expostos no Mak Center até o dia 12 de novembro.
“Posso dizer que a Arnap se sente muito feliz e honrada por comemorar mais um aniversário com esta ação. São 16 anos que estamos atuantes na área cultural e artística, sempre com a colaboração de todos os artistas. De um total de 16 artistas, 13 estão participando, isso é muito bom”, avalia Marlete Dums, presidente da associação.
Segundo ela, os artistas sentem uma satisfação enorme em poder voltar aos pouquinhos com as atividades do grupo, visto que as ações foram paralisadas no ano passado devido a pandemia.
“Ano passado só fizemos os painéis de rua por ser uma área livre e de fácil acesso. Aquela foi a forma que comemoramos os 15 anos”, lembra a presidente.
“Esse ano conseguimos um espaço público, onde esperamos obter bastante visitações. Tivemos apoio da sociedade em geral para que a Mostra acontecesse e quero destacar o quanto é gratificante trabalhar com a arte, o quanto a arte nos faz bem, o quanto nos liberta de alguma dor, sofrimento, ansiedade ou qualquer outro sentimento não tão bom”, frisa.
Marlete, que atua há 15 anos como professora de Artes, tendo nesse período tido muitos alunos, salienta que o artista, quando produz uma obra está se soltando, elevando os pensamentos, esquecendo problemas e se conectando com energias positivas.
“É isso que tentamos passar através das nossas obras. E com os alunos, percebo também a transformação de comportamentos em muitas situações”, diz.
A artista frisa também que a expectativa é para que o público se conecte com os trabalhos.
“Esperamos que seja gratificante para as pessoas verem as obras, interagir com elas e buscar o sentimento do artista na produção de cada obra, fazendo uma conexão com ele. Esperamos que todos que visitarem o espaço, sintam essa paz e essa harmonia que sentimos ao trabalhar em nossas obras. Ainda mais nesse momento de pandemia, pois a arte transforma”, encerra.