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Casal de Rio Negrinho busca ajuda para continuar trabalho voluntário com cães e gatos

RIO NEGRINHO. Amantes de cães e gatos, o casal Haradt Neitzke Bail e Soeli começou a cuidar de animais há cerca de 7 anos. Atualmente com mais de 20 animais sob seus cuidados, buscam ajuda para manter o compromisso no trabalho voluntário. Em entrevista à reportagem aqui do Nossas Notícias, eles falaram um pouco sobre sua dedicação à causa e como será possível ajudar na ação que desenvolvem com tanto zelo.

“Em 2017 voltamos a morar em Rio Negrinho. Sempre gostei de cães e gatos. Gatos já tínhamos dois. Adotei um filhote na feira da Grupra e um dia voltando para casa, em frente ao cemitério do Centro, uma cadela foi atropelada e eu a levei para casa. No outro dia ela recebeu atendimento do veterinário e estava tudo bem, tinha sofrido só algumas escoriações pelo corpo”, recordou Haradt.

Ele então publicou um anúncio no Facebook para ver se achava o dono.

“A cadela era bem cuidada, estava gordinha e bem cheirosa, mas não apareceu ninguém. Aí ficamos com ela também. Pegamos ainda outra que estava abandonada perto do posto de saúde do bairro Vila Nova e desde então não paramos mais de adotar”.

O casal ainda chegou a recolher cerca de 13 animais em dois dias.

“Pegamos com as voluntárias da Grupra, pensando em ajudar os cães vítimas de maus tratos e abandono”, completou.

Eles foram adotando, adotando, adotando … até que estão no momento com 23 cães e três gatos, além dos animais de rua que ajudam nas proximidades da casa em que moram.

“Cuidamos muito bem deles. Damos ração pela manhã e também à tarde, mas fazemos questão de só dar ração de qualidade, com nada de corantes. Sempre desverminamos, damos as vacinas e todos tem carteirinha de vacinação. A grande maioria é castrado, mas queremos castrar todos”.

A organização é tamanha que na residência do casal, os animais estão divididos em quatro ‘turmas’.

“Não dá para ter eles juntos por causa de brigas. Aqui todos tem sua cama, seu colchãozinho e sua coberta. Não passam frio, fome ou sede. Fazemos a limpeza dos cercados quatro vezes por dia para não juntar moscas e evitar mau cheiro. Também não deixamos eles sozinhos, já que sempre tem alguém em casa para prestar socorro em alguma emergência”, detalhou.

O casal contou que na região onde mora há um pequeno rio que corta o terreno de sua residência, que costuma ser afetada pelas enxurradas.

“Quando a água sobe, precisamos tirar alguns animais. Já estou fazendo casas novas fora da área de risco, mas isto tudo tem custos. Tenho recebido doações, mas sempre falta alguma coisa. Já até conseguimos castrar alguns animais de rua, gostaríamos de fazer muito mais, porém ainda faltam recursos”, explicou.

Eles contaram que quando chegaram a 20 animais adotados, pensaram em não recolher mais nenhum, mas depois de três meses o sentimento de querer cuidar deles falou mais alto e a ‘família’ aumentou.

“Já pegamos mais três e ainda contribuímos com pessoas de fora que vem pedir ajuda para seus cães. Fazemos o que dá, mas às vezes não é o suficiente. Seria melhor se morássemos em uma chácara, por causa do espaço”.

Assim como outros voluntários que trabalham pela causa animal na cidade, Haradt e Soeli precisam ficar “de prontidão” a maioria do tempo e quase não saem de casa.

“À noite até dá, mas só se for coisa rápida, pois nesse período ficam presos nas suas casas. Sempre que não estamos, nossa cabeça está em casa, pensando neles. Temos cachorros de todos os tamanhos, novos, idosos,… Inclusive uma idosinha recuperada de abandono, que está totalmente cega. Cada um tem sua história aqui e antes daqui. Mas o importante é que os recuperamos e estão bem cuidados. Não colocamos para adoção, pois aqui eles têm tudo que precisam e queremos que continue assim. Só que para isso contamos também com doações da comunidade, que serão sempre bem vindas”.

Quem quiser ajudar o casal pode fazer sua doação pela chave Pix soelipinheirocabral@gmail.com. Eles residem na rua Paulina Pilati, 199, no bairro Vila Nova.

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