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Rio Negrinho: “meu pai agora já passou por exames, foi internado no hospital e recebeu visita do assistente social”, conta filha do homem que ficou na observação de sábado a segunda aguardando transferência 


RIO NEGRINHO. Filha de seu Fredolino da Rocha Ferreira, de 54 anos, atualizou a situação de seu pai, que acabou sendo internado na Fundação Hospitalar na tarde desta segunda-feira (08). 

Também na segunda, no início da tarde, Joyce Miriane nos procurou para relatar que o pai estava desde sábado (06) na sala de observação, aguardando transferência para fazer uma cirurgia em outro hospital. 

Até aquele momento ela disse que ele havia sido diagnosticado com uma fratura no rosto, pois caiu de bicicleta na noite de sexta (05).

“Mas ontem (08) passou por um raio x, foi descoberto que trincou três pontos das costelas e agora está internado num quarto mesmo”. 

Ela relatou ainda que na manhã de hoje (09), recebeu uma ligação dele, falando sobre o atendimento que vem recebendo. 

“Disse que ganhou um bom café da manhã, que quase não deu conta de comer e que até o assistente social foi lá conversar com ele para ver como estava sendo tratado, se estava com dor e tudo mais. Também me falou que está ganhando os remédios sempre que está com dor”.

Conforme Joyce, amanhã (10) ele terá as costelas examinadas e também será feito um exame em seu rosto, em Mafra. 

“Aí vão decidir se vai precisar de cirurgia”, comentou. 

O que aqui foi publicado antes das atualizações

Seguidora entrou em contato com a reportagem aqui do Nossas Notícias no início da tarde desta segunda (08), para fazer um desabafo e um pedido de socorro.

Ela disse que seu pai, Fredolino da Rocha Ferreira, de 54 anos, está na sala de observação do hospital desde sábado (06), aguardando uma transferência para outra instituição. Na sexta (05) à noite, ele caiu de sua bicicleta e fraturou o rosto.

 “O médico disse que ele precisava de uma cirurgia porque o acidente foi grave e ele não poderia deixar assim, porque se o sangue fosse para cérebro, meu pai poderia vir a óbito ou ainda ficar cego, se o sangue fosse para a região dos olhos. Meu pai, nesse primeiro momento não quis ficar no hospital, assinou um termo de responsabilidade e foi para casa”. 

Porém, de acordo com a filha, no sábado ele foi convencido por ela a voltar para o hospital e aceitou passar pelo procedimento.

“Então desde sábado ele está na sala de observação. O médico falou que ele seria transferido no mesmo dia porque ali não tem nenhum quarto disponível, que é uma coisa que eu simplesmente acho difícil de acreditar”. 

Ela também reclamou do atendimento.

 “Temos que estar pedindo comida para ele, senão eles não levam. Temos que ficar indo atrás para perguntar o que vai ser feito. Eles disseram que estão fazendo de tudo para transferí-lo mas os hospitais não estão aceitando meu pai por falta de especialista para o caso dele. Disseram que ontem ele seria transferido para Joinville, que a ambulância ia vir e acabou não vindo. Depois vieram falar que não tinha vaga pra ele em Joinville. Agora falaram que ele vai passar por uma avaliação em Mafra (já tinham falado isso no sábado) mas não querem aceitar ele lá. Como que pode isso? Ele continua na sala de observação, com dor. Onde vamos parar desse jeito? Esperar o pior acontecer por causa dessa espera?”, questionou.

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