Nossas Notícias

[ Com vídeo ] Obra do rio-negrinhense Valdemar Staffen está na exposição da Associação de Artistas Plásticos de Joinville

RIO NEGRINHO . O artista plástico rio-negrinhense Valdemar Staffen participa da exposição coletiva da Associação de Artistas Plásticos de Joinville (AAPLAJ). O trabalho faz parte de um projeto da FAAPSC (Federação das Associações de Artistas Plásticos de Santa Catarina) que congrega além da AAPLAJ, outras cinco associações.

Integram ainda a iniciativa a BLUAP (Associação Blumenauense de Artistas Plásticos), a ARNAP (Associação Rio Negrinho de Artistas Plásticos), AJAP (Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos), GAP (Grupo de Artistas Plásticos de Balneário Camboriú) e a ACAP (Associação Catarinense de Artistas Plásticos).

“A exposição está acontecendo agora com o retorno da visitação pública presencial”, explicou o artista rio-negrinhense ao Nossas Notícias. Ele é o autor de uma rã produzida em gesso, com estrutura interna de metal e pintura acrílica.

A exposição conta ainda com trabalhos de 30 artistas plásticos de cidades catarinenses cujas associações são filiadas à FAAPSC e pode ser visitada até 17 de outubro em Joinville, das 14 às 18 horas nas terças, quintas, sábados e domingos, na rua 15 de Novembro, 1383, no Centro Cultural Antártica.

“Para março do próximo ano a coletiva já está programada para vir para Rio Negrinho e posteriormente fará itinerança em outras cidades do estado”, adianta Staffen.

Mais rio-negrinhenses são destaque

Além de Valdemar, outros artistas rio-negrinhenses participam da iniciativa.

“Da ARNAP fazem parte do projeto ainda Elisia Mazon, Marlete Dums, Niralce Zschoerper e Inês Paslauski. Os artistas trabalharam em cada associação sob a curadoria de um artista de outra cidade, onde para Rio Negrinho, a curadora foi a artista Cristina Pretti da AJAP de Jaraguá do Sul”, cita o artista.

Staffen, que recentemente também assumiu a presidência da FAAPSC, tendo a artista Marlete Dums como diretora tesoureira, cita ainda a participação de Astrid Lindroth no projeto.

“A artista Astrid Lindroth fez a curadoria dos trabalhos dos artistas do Grupo de Artistas Plásticos (GAP) de Balneário Camboriú”, cita.

O que Valdemar quis expressar com essa rã, uma instalação cujo nome é “Por um fio”

O ser humano se autoproclama “ser superior em relação aos demais seres vivos que ainda coabitam em nosso planeta.

Essa postura de se exibir como “ser soberano” ou “o maior” em todas as escalas comparativas, evidenciando seu poder de dominância, escancara também a sua fragilidade diante de seus atos em comparação aos demais seres.

Uma vez que se intitula como único ser dotado de inteligência e capaz de gerar soluções para controlar o planeta, é incapaz de aceitar a sua ignorância existencial, a ponto de destruir todos os ecossistemas que o mantém vivo e não reconhecer esses erros, persistindo em seus atos insanos e caminhando desenfreadamente para um fim apocalíptico.

A escultura procura inverter a pirâmide de valores atribuídos pelo homem, colocando uma “lupa” em seres negligenciados pelo ser humano (exemplo: a minúscula rá em um ecossistema), dotando-a de mãos e pés semelhantes aos nossos e colocando-a no mesmo tamanho comparativo aos humanos.

A intenção da obra é literalmente “tocar o ser humano para a reflexão sobre os nossos atos, em relação à fragilidade da vida de todos os seres em cada bioma.

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