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Vaquinha para ajudar motorista que teve prejuízo total de cerca de R$ 56 mil após carro pegar fogo em Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. A sexta-feira (10), era para ser mais um dia de trabalho para Laides Romanio, que é vendedora autônoma. 

Ela comercializa produtos de massagem, cintas modeladoras, medidores de pressão, palmilhas magnéticas e outros ítens diversos e pela manhã fazia uma visita na casa de uma cliente. 

“Quando terminei, saí e bati na chave do Fiat Mobi Easy que eu tinha, era financiado. Andei acho que uns 2 km, quando de repente um carro passou e buzinou muito. Achei estranho, mas prossegui o caminho. Porém, quando chegou na esquina da Igreja Cristo Rei, pela rua Carlos Muhlbauer, no bairro São Rafael, vi uma senhora pedindo que eu parasse o carro. Baixei o vidro e ela disse: ‘moça, teu carro está pegando fogo'”, contou. 

Laide disse que até então não tinha percebido as chamas.

“O fogo já estava no motor, saindo fumaça pelo capô. Então eu, assustada e em pânico, peguei meu celular e saí correndo, gritando. Naquele momento não havia ninguém no local, a não ser eu e a mulher que me avisou do incêndio. Depois, apareceu um homem que tentou me ajudar, mas ele estava um pouco receoso, porque o fogo se alastrou muito rápido. Em 20 minutos o carro já estava todo queimado”.

“Não deu tempo de tirar meus produtos, que sempre estavam no carro. Na semana passada eu  tinha comprado muitas mercadorias. Para se ter ideia, tem esteiras de massagem que vendo, que são no valor de R$ 1,8 mil cada”, explicou.  

Dentro do veículo estavam ainda os documentos pessoais de Laide, seu notebook,  impressora, maquininha de cartão e ficha dos clientes. O veículo não tinha seguro e ela já havia pago 19 de 48 parcelas de R$ 737. 

“Tudo isso acabou gerando um prejuízo de mais ou menos R$ 56 mil, mas se eu quitar a divida do carro, no resto dou um jeito. A empresa para a qual eu vendo, já se propôs a mandar os materiais como doação para eu recomeçar a trabalhar. Usava o carro como fonte de renda, prefiro dar às clientes toda a atenção que precisam, por isso faço visitas, num atendimento mais personalizado”. 

Para reorganizar a vida, Laide está fazendo uma vaquinha e pede o apoio da comunidade, com contribuições de qualquer valor. 

“Peço a colaboração de quem puder ajudar para eu quitar a dívida do carro, pelo menos, que é o que mais me preocupa. Qualquer ajuda é bem vinda e desde já agradeço a todos que ajudarem. Sei que as coisas não vão se resolver tão rápido, mas agora é ter paciência e trabalhar ainda mais para colocar tudo no lugar”, finalizou. Clique aqui para contribuir com a vaquinha.

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