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40 jovens de Rio Negrinho participarão de projeto da artista Marieli Hacke a partir deste domingo


RIO NEGRINHO. Quarenta jovens da cidade começam neste domingo (13) a participar do projeto “Stop The War, Play Music”, da artista Marieli Hacke, também de Rio Negrinho. A jovem é referência no mundo da música eletrônica, tendo inclusive se apresentado no Rock in Rio e Lolapalooza, além de outros eventos e firmar parcerias com marcas nacionais.

A proposta de Marieli foi aprovada para receber recursos federais da Lei Aldir Blanc e através da iniciativa, jovens com entre 12 e 17 anos, receberão aulas teóricas e práticas em uma capacitação para começar a atuar como DJ’s. O curso acontecerá no Centro Comunitário do Industrial Norte e seguirá aos domingos, até junho, das 13h às 18h30.

“Estou muito feliz em retomar esse projeto. Eu precisei parar em 2018, não por que quis, mas pelas circunstâncias. Terminei as aulas em dezembro e logo após sofri um acidente. Depois, em 2020, quando iria retornar com as aulas, começou a pandemia. Fiquei triste em não poder continuar, mas tudo é no tempo de Deus, pois a proposta acabou sendo contemplada pela lei Aldir Blanc e deu tudo certo agora!”, destacou.

À reportagem do Nossas Notícias, Marieli também contou que o trabalho acontece com a colaboração do Duo DKPVZ. A parceria começou a partir de uma “collab” para composição de uma canção que se posicionasse contra qualquer tipo de violência contra as crianças.

“Ao realizar pesquisas sobre o assunto, nos deparamos com um número exorbitante de homicídios de crianças e adolescentes, e o Brasil estava entre os países com maiores números de mortes. Na época, a música que criamos foi nomeada de ‘STOP THE WAR’, escrita por mim, que ainda usava  ‘Marymell’ como nome artístico, juntamente com o artista Enissin que deu vida ao rap, misturando minha composição eletrônica”.

E a canção foi muito além das notas musicais. Com o apoio do Centro Universitário de Santa Catarina, o “Stop The War, Play Music” começou a sua trajetória como um Projeto de Extensão de Música Eletrônica aberto à comunidade.

Algumas gravadoras se prontificaram em apoiar a ação, empresas cederam os materiais e a ideia saiu do papel, tendo o objetivo de  implementar a cultura da música eletrônica para crianças e adolescentes.

“Com esta iniciativa abre-se uma possibilidade futura do aluno escolher a profissão de DJ ou praticar a atividade como hobbie”, frisou.

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