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Bombeiro resgata beija-flor em Rio Negrinho; confira também dicas do que fazer quando achar um pássaro 

RIO NEGRINHO. Um achado que não poderia ser mais interessante para um fim de tarde de domingo! Assim foi o dia 23 para o pequeno Arthur Madrugada, que estava brincando com o amiguinho Bryan Goffi no quintal de casa, na rua 13 de dezembro, no bairro Vila Nova, quando achou um beija-flor. O “visitante” roubou todas as atenções dos pequenos e de seus familiares.

O animal, que estava “quietinho”, foi resgatado pelo bombeiro comunitário Stanley Viliczinski, a pedido da família de Arthur. Stanley é especialista em animais peçonhentos e também acadêmico de Medicina Veterinária. 

Apesar de ter sido recolhido pelo especialista e recebido os devidos cuidados, o passarinho morreu no dia seguinte. 

“Era um filhote e a ideia era cuidar dele até que atingisse a vida adulta, quando eu o devolveria a natureza”, explicou. 

Conforme Viliczinski, um beija-flor precisa ser alimentado de quatro a cinco vezes por hora e requer sempre atenção especial. 

“Ele não tinha nenhuma lesão e acredito que era só um filhotinho que tinha se perdido do ninho. Fiz uma avaliação superficial, o alimentei e deixei em em observação até no outro dia. Quando amanheceu já estava sem os sinais vitais. É bem provável que tinha algum outro problema de saúde, o qual não foi possível observar em tempo. Tem várias possibilidades como queda do ninho, colisão com algo fixo, algum trauma interno…”.

Orientações

Stanley fez também algumas orientações para quem porventura vier a encontrar algum pássaro. 

“A recomendação para quando se acha filhotes de passarinhos é procurar observar, bem o cenário, pois geralmente os pais estão por perto. As pessoas acham às vezes que o animal cai do ninho, quando na verdade não é assim, os pais as vezes estão por perto ou saíram para buscar alimentos e vão voltar. Se perceber que eles não apareceram durante um tempo, resgate o animal, coloque numa caixinha – de preferência escura – e busque alguém que tenha conhecimento para cuidar do animal. Nós, bombeiros, fazemos o resgate e depois devolvemos os animais ao seu habitat natural”.

O especialista finalizou explicando ainda que se o beija-flor da ocorrência em questão tivesse algum tipo de fratura teria sido encaminhado para o IMA (Instituto Estadual de Meio Ambiente) e de lá iria para o Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres), em Florianópolis. 

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