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FIESC anuncia abaixo-assinado por melhorias nas BRs

SANTA CATARINA. A Federação das Indústrias (FIESC) lança no dia 24 de novembro, às 15 horas, o abaixo-assinado pelas BRs. O evento será na sede da entidade, em Florianópolis, com a presença de lideranças empresariais, da sociedade e de autoridades.

A iniciativa, realizada em parceria com o Grupo ND, integra a Campanha SC Não Pode Parar, que mobiliza a sociedade e autoridades por investimentos nas rodovias catarinenses.

O abaixo-assinado pretende ser um movimento histórico, demonstrando a união e a força dos catarinenses em torno dessa causa, para sensibilizar o setor público para a necessidade de equacionar entraves burocráticos e viabilizar os investimentos necessários.

O anúncio foi feito pelo presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, a lideranças da região Norte e Nordeste do estado, no dia 27 de outubro, em Jaraguá do Sul.

No encontro, foi debatida a situação da BR-280 e os impactos econômicos em função da falta de mais investimentos na duplicação da rodovia. A definição de um planejamento integrado para o sistema de logística no estado foi apontada como uma medida urgente para que a região e o estado se tornem mais competitivos.

Conforme Aguiar, essa demanda está sendo apresentada aos governos estadual e federal, como forma de incluir Santa Catarina no plano nacional de logística e com isso sensibilizar para a aceleração das obras de melhorias nas rodovias.

Ele lembrou durante o seminário, realizado na sede da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, que um dos principais gargalos na região está localizado no acesso ao Porto de São Francisco do Sul, mas reiterou a importância de investimento em todo o complexo viário utilizado para a entrada de matérias-primas e produtos manufaturados.

Aguiar disse ainda que a BR-280 tem um papel fundamental para a economia porque está situada em uma região economicamente forte e a rodovia precisa ter a sua duplicação concluída o mais cedo possível.

O seminário mostrou a importância da região no entorno da BR-280 ao longo dos 316 quilômetros entre o porto e a cidade de Porto União, no Planalto Norte.

Com uma população de 1,6 milhão de pessoas, no ano passado, somente nos municípios do trecho atualmente em obras, foram gerados cerca de R$ 19 bilhões em impostos federais e mais de R$ 5,5 bilhões em ICMS, representando um PIB (Produto Interno Bruto) superior a R$ 74 bilhões.

Participaram do seminário prefeitos e lideranças políticas, representantes do setor produtivo e de entidades organizadas, como forma de mobilizar a região para que o estado seja atendido nas suas reivindicações.

O vice-presidente da FIESC para o Vale do Itapocu, Célio Bayer, lamentou a falta de um olhar mais atento do governo:

“Não temos a devolução em investimentos que merecemos considerando a arrecadação de tributos, para que essa região possa continuar crescendo, se desenvolvendo e gerando empregos”, afirmou Bayer.

O presidente da ACIJS, Luis Hufenüssler Leigue, disse que a escassez de recursos para que a obra siga em ritmo mais acelerado inibe o desenvolvimento da região.

A falta de retorno em infraestrutura representa, avalia, uma freada no crescimento da região, com a perda de negócios, capacidade limitada de escoar a produção, dificuldade para o morador se deslocar, aumentando os custos para toda a sociedade e trazendo riscos para a geração de oportunidades.

“Com isso, corremos um sério risco de empresas migrarem e de ter uma perda de empregos, o que traz um impacto muito forte”.

O empresário ressaltou a importância de pensar o sistema logístico do estado de forma integrada, mas buscando dar dinâmica aos projetos em andamento, como é o caso do trecho da BR-280 onde os serviços já estão mais adiantados.

“Essa preocupação deve ser levada ao governo federal de que é mais viável acelerar etapas do que fazer a obra a conta gotas’.

O prefeito Antídio Lunelli também reiterou a importância de investimentos na infraestrutura que possam fortalecer a diversidade econômica da região.

Lunelli destacou a iniciativa lançada em julho para discutir a situação das BRs 101, 163, 280, 282 e 470 e buscar soluções para melhorar a capacidade viária, a eficiência e a segurança das rodovias federais e suas ligações com a malha estadual. 

Com informações da Texto Livre Comunicação

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