RIO NEGRINHO . O Serviço Autônomo Municipal de Saneamento Básico (Samae), promoveu hoje pela manhã uma coletiva de imprensa para apresentar os resultados dos exames realizados em algumas pessoas no início de setembro, período no qual um surto de virose, com mais de 200 pessoas apresentando sintomas de diarreia e vômito, procuraram a Fundação Hospitalar e unidades de saúde dos bairros.
De acordo com a enfermeira Patrícia Huttl, da Vigilância Sanitária, as coletas foram realizadas em cerca de 10% da população atingida pela virose, neste caso obtendo 22 exames. Do total de exames já recebidos, segundo a profissional, todos até o momento apontaram que não há relação entre o consumo de água do Samae no período em questão e a virose em si.
“Ainda estamos aguardando alguns exames, mas os demais deram negativo, a não ser um que apontou um caso de norovirus. Nesse caso fica difícil saber se a pessoa contraiu o vírus através da alimentação, ou pelo contato com alguma superfície contaminada”, frisou a enfermeira.
Já o secretário de Saúde, Rafael Schroeder, frisou que a frequência de higienização diminuiu nos últimos meses e por conta disso alguns vírus adormecidos começaram a aparecer novamente. Ele orientou que a comunidade mantenha a higienização não apenas pessoal, mas também nas caixas de água das residências. “A falta de higienização pode vir a causar um surto”, alertou.
O diretor-presidente do Samae, Valdir Caetano Júnior, comentou sobre os casos de alterações na coloração da água. Segundo ele, nos casos onde a mesma pode aparecer turva, o fenômeno se dá pela concentração de ferro e manganês das águas subterrâneas e que acabam se prendendo e soltando das tubulações.
“Isso até pode causar um mal estar, mas não virose”, tranquilizou.
Caetano ainda comentou sobre a importância de o Samae ser comunicado, seja via telefone, seja via redes sociais, em quaisquer casos de problemas ou dúvidas.
“Temos o telefone 3644 2237 que é whatsapp e atende em horário comercial, temos ainda o 3644 3532 que é nosso número de plantão e está a disposição 24 horas. Estamos também no Facebook e Instagram”, citou.
A fala do diretor foi endossada pelo assessor jurídico da autarquia Gledson Gutierrez Gomes que reafirmou que o Samae precisa saber do problema apontado para que possa apontar a solução.
Segundo ele é importante que a autarquia seja marcada nas redes sociais ou que os profissionais de plantão sejam acionados para resolver os problemas. “Sempre tem alguém para atender”, disse.
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