SÃO BENTO DO SUL. Na manhã desta segunda-feira (13) foi entregue o novo espaço para o setor de Escuta Especializada. O local serve para o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção. O espaço fica localizado na antiga sede do SAMAE, no Centro de São Bento do Sul, ao lado da Central de Estacionamento Rotativo.
Conforme explicou o secretário de Assistência Social, Gilmar Pollum, a escuta deve ser realizada em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência e exige capacitação específica para os técnicos que farão a escuta no trabalho.
“Este trabalho é fruto de uma parceria entre as secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde. Também agradecemos ao poder judiciário e polícias Militar e Civil pelo apoio. Com esta nova sala as pessoas terão um espaço adequado para receber seu atendimento”, destacou Gilmar.
O prefeito Antonio Tomazini conheceu o espaço, que conta com três salas de atendimento e recepção, banheiro e também cozinha.
“Os profissionais que atuarão aqui, bem como as vítimas ou testemunhas que necessitarem atendimento, terão agora um local apropriado. Este é um momento importante e uma conquista para todos”, enfatizou.
O delegado regional Odair Rogério Sobreira Xavier comentou sobre a importância da sala.
“Sabemos da dificuldade de recepcionar a criança e aqui, teremos profissionais capacitados para atender a todos. Este empenho de atendimento técnico e qualificado é essencial”, disse.
Também participaram da entrega secretária de Saúde, Carmen Binotto, secretário de Educação, Josias Terres, Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Weslley Monteiro dos Santos, representante do Conselho Tutelar, Gilceli Beldovicz, Polícia Militar e servidores.
O que é Escuta Especializada?
A escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade. A escuta deve ser realizada em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência e exige capacitação específica para os técnicos que farão a escuta no trabalho.