RIO NEGRINHO. Depois de apresentar, na última semana, requerimento cobrando explicações sobre a paralisação das obras de pavimentação asfáltica em várias ruas da cidade, na sessão do legislativo desta semana os vereadores Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo (PSC), Flávia Vicente (MDB), Manoel Alves Neto, o Maneco (DEM) e Roseli Zipperer do Amaral (PSDB) pedem agora informações sobre a pavimentação de concreto.
Eles questionam o motivo pelo qual o município não deu continuidade nas obras de pavimentação em concreto usinado, sobretudo nos acabamentos necessários com fixação de canaletas laterais e tubulações nos acessos aos moradores, tanto nos principais bairros da cidade, como também nas vias do interior que receberam o material.
De acordo com os parlamentares, são questionados o trecho da Estrada Geral que cruza a Vila de Serro Azul e também nas ruas André Dums Filho e parte das ruas André Dums, João Dums e Olga Tureck, no bairro Quitandinha, Fernando Tureck, Iva Cabral da Luz e Dom Pedro I, no bairro Cruzeiro, e Walmir Lúcio Senna, no bairro Vila Nova.
Também as ruas Ervino Meyer, Alfredo Liebl, Fritz Henning, e parte das ruas Willy Neppl e Belarmino Correa, além da travessa Henrique Peschel, no bairro Vista Alegre, ruas Lucas Antenor Stoeberl, Tobias de Carvalho Bastos e parte da rua José Jacir Denk, no Industrial Norte, bem como a rua dos Girassóis, no loteamento Paulo Beckert.
Durante a discussão do documento, o vereador Kbelo lembrou que estas obras estão paralisadas desde o final do ano de 2020 e já é visível a ocorrência de infiltrações e erosão, por falta dos acabamentos laterais.
“Os moradores sofrem com a falta das tubulações nos acessos as suas moradias”, citou o parlamentar.
“Tivemos alguns poucos trechos com acabamento e ficou bonito, mas na maioria das vezes isso não vem ocorrendo. As chuvas trazem erosão na base da pavimentação diminuindo a resistência desses trechos. Peço que se retome as obras para garantir a qualidade dos serviços já iniciados”, argumentou o vereador.
“Se ficar do jeito que está, vai ficar mais caro para o município essa manutenção”, sugeriu Roseli Zipperer do Amaral.
“A comunidade pergunta, visitamos muitos lugares; então é importante que a gente saiba disso, tenha essa resposta de quando será dado continuidade”, completou ainda.
Maneco sugeriu também que seja retomado o programa de pavimentação comunitária, que beneficiou moradores de algumas vias da cidade e onde a prefeitura participava com os trabalhos de base e sub-base e os moradores pagavam pela pavimentação, mas de forma direta com as empreiteiras responsáveis pelos trabalhos.
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