Nossas Notícias

Receba Nossas Notícias no Whatsapp

Psicólogo fala sobre as melhores formas de confortar alguém que está de luto

RIO NEGRINHO. Neste ano, também em decorrência da contaminação pelo Covid-19, tem acontecido muitos óbitos na cidade e no mundo. Naturalmente, a todo e qualquer momento –  e continuará a ser assim porque a morte, ironicamente faz parte da vida -, novos óbitos vão ocorrer, por diferentes motivos. Como sempre foi. Já nos “acostumamos” de certa forma, a ler e ouvir notas de falecimento divulgadas por funerárias. Porém, nem sempre sabemos o que falar exatamente para aquelas pessoas que estão em luto. E não se trata de falar simplesmente mas sim do quê falar, para não constranger e até mesmo magoar quem está vivendo um momento de dor e que merece respeito por isso. Pensando nisso, nossa reportagem conversou com o psicólogo Antônio Álvaro Chagas, que orientou sobre a melhor forma de abordagem à quem está de luto. “A primeira coisa que a gente tem que ter em mente é que a gente não vai conseguir evitar a dor dessa pessoa, que a gente não vai conseguir fazer com que ela deixe de sentir essa dor e que nem seria saudável isso”. Mas então, como fazemos? “O que a gente precisa fazer é acolher a pessoa e não a tragédia que aconteceu com ela. Precisamos ouvir o desabafo dela, destacar que estamos à disposição, acolher a dor dela”. Outra orientação do psicólogo é se evitar comparações com outras pessoas que passaram por “desgraças maiores”, perdendo mais entes queridos, por exemplo, ou passando por situações que seriam “mais” delicadas. “Não tem nada a ver falar que outra pessoa ou família ‘sofreu mais’, por exemplo. O correto é focar na pessoa que perdeu alguém naquele momento e principalmente fazer ela lembrar das coisas boas que viveu com quem faleceu, das características boas que aquela pessoa tinha”. Outro aspecto apontado pelo psicólogo é que quem conforta alguém que está de luto deve lembrar que a dor da pessoa vai mudar com o tempo. “Em algum momento essa ferida vai cicatrizar, a pessoa vai aprender a conviver com essa tristeza. Por isso é importante reforçar o que ficou de bom daquela convivência e, claro, acolher a pessoa, entender que aquele é um momento de tristeza que ela precisa viver”. Promoções

                                                                                           
   
                                                                                                         ]]>

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *