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Haitiana que chegou há pouco ao Brasil procura emprego em Rio Negrinho

Marie Lebrun em ensaio fotográfico para a Oriente Modas
Marie Lebrun é uma jovem haitiana que há pouco desembarcou no Brasil. Fugindo da dura realidade da capital Porto Príncipe, onde morava e da dura crise que há anos assola o país, ela veio direto para Rio Negrinho. Na verdade a vinda de Marie, assim como a de milhares de haitianos que chegam ao Brasil, tem um motivo maior do que simplesmente “vir para cá”. Em Rio Negrinho ela veio reencontrar o marido, também haitiano e também natural de Porto Príncipe. Ele se chama Robert Vilassaint e chegou ao Brasil faz dois anos. Primeiramente morou em São Paulo (SP), depois veio para Rio Negrinho, onde contou que mora há cerca de sete meses. A reportagem do Nossas Notícias esteve na residência do casal, que mora no centro da cidade.
Marie na casa onde mora no centro da cidade e onde recebeu a reportagem do Nossas Notícias
Lá, Marie contou procura ansiosamente por um trabalho pois precisa de uma renda e sente-se um tanto quanto desconfortável, já que como o marido trabalha pela manhã e a tarde, acaba ficando sozinha na maior parte do tempo. Vale ressaltar que ela também não está “cem por cento” no português e por isso também não fez ainda muitas amizades na cidade. A jovem, recentemente atuou como modelo da loja Oriente Moda Jovem, de Rio Negrinho. Ela disse que não esperava o sucesso local e ficou muito satisfeita em ter sido escolhida para o free lance. Porém, procura um trabalho fixo. “Eu costuro e cozinho também. Por sinal, faço um cuque maravilhoso! Muito elogiado por quem já provou. Também posso trabalhar de doméstica”. Ela elogiou o Brasil, destacando que o país é melhor que o Haiti e frisou que para se sentir completamente feliz precisa de um trabalho. “Me sinto muito triste”, desabafou. Seu esposo Robert trabalha na linha de produção da empresa G7. Fala francês, espanhol e agora o português. Contou que no Haiti são doze as línguas faladas. “Me sinto muito melhor aqui no Brasil. No Haiti há muitos problemas causados pela política”. Ele também comentou que apesar dos problemas, o Haiti não é “tão assim” diferente do Brasil. “No Haiti tem muitos estranfestra também, assim como aqui”. E assim como a esposa, Robert ressaltou que o que falta para o casal viver bem de fato na cidade, é ela ter um trabalho. “A Marie precisa aprender melhor o português ainda. Mas vai conseguir ficar fluente. Também foi difícil para mim, que já falava outras línguas,mas também consegui aprender. Depois que ela também tiver um trabalho vamos conseguir fazer planos e pensar com mais tranquilidade num futuro por aqui”. Contatos Contatos com Marie podem ser feitos pelo (47) 9.89119051.          ]]>

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