RIO NEGRINHO. Membro do Núcleo de Tecnologia da Informação da Acirne desde a sua criação, em 2018, Leonardo Barbosa, que inclusive foi um dos idealizadores do grupo junto com Tiago Córdova, assumiu a coordenação em janeiro deste ano e falou ao Nossas Notícias sobre as ações a serem desenvolvidas na sua gestão.
O grupo atualmente tem nove participantes, todos com experiência e da área de tecnologia da informação de empresas da região conforme definido no regimento do núcleo, explica o coordenador.
Os encontros acontecem sempre na sede da Associação Empresarial de Rio Negrinho.
Ações
“Já temos o planejamento anual realizado com o grupo. Entre as ações, temos eventos sobre LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que é um assunto com forte relevância esse ano. Temos também a qualificação do profissional de TI, onde estamos avaliando algo na área do desenvolvimento interpessoal”, explica.
Outra atividade está relacionada à segurança da informação, onde o grupo busca métodos para reduzir ao máximo a vulnerabilidade das empresas nesse fator.
“Temos também outras atividades como reavaliação e busca de soluções para o home office, fortalecimento do profissional de TI, avaliação da viabilidade do investimento em tecnologia e assim por diante”, detalha.
Desafios
Leonardo lembra que a pandemia fez com que o home office se tornasse um grande desafio para as empresas tanto da região quando do mundo todo.
“Nas nossas empresas, notamos o desafio cultural do profissional trabalhar em um ambiente doméstico dedicado para o lazer e descanso”, cita.
“Já na questão técnica, quando notamos o início da epidemia na Europa, iniciamos informalmente a troca de informações quanto a infraestrutura e ferramentas para utilização desse recurso por aqui e quando a pandemia foi declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), botamos em operação o que projetamos e fomos nos ajudando para que nossas empresas não sofressem impacto negativo e frustrações nesse momento crítico, em relação à infraestrutura operacional”, destaca Leonardo.
Ainda segundo ele, os maiores problemas foram com infraestrutura dos usuários, como por exemplo, internet com planos desatualizados prejudicando o desempenho dos usuários, local na casa dos mesmos para instalação da estação de trabalho.
“No geral, foi um processo complicado, mas na questão de TI conseguimos fornecer a solução necessária para as empresas”, comenta.
Importância da tecnologia
Ele frisa ainda que foi possível evidenciar que a tecnologia é necessária para o desempenho das atividades dos usuários, fazendo que, de certo modo, haja um investimento nessa área, até então vista apenas como custo para muitas empresas.
“Temos vários projetos que vínhamos trabalhando desde o início do núcleo, como o destaque do setor de TI como área estratégica da empresa, onde investindo em ferramentas de tecnologia temos ganhos expressivos em segurança, gerenciamento, compliance, analitycs entre outros”, destaca.
“Também nas áreas de qualificação e atualização do profissional de TI trazendo recursos favoráveis para as empresas”, diz.
Ainda a respeito do trabalho em home office, Leonardo lembra que em muitas situações ele veio por causa da pandemia, mas é também uma tendência e acredita ainda que em alguns setores o método veio para ficar, como, por exemplo, em empresas de tecnologia, as quais já adotavam esse formato de trabalho a um tempo.
“Para a nossa região, e até mesmo para o Brasil, vejo que ainda é um paradigma, pois temos muitas barreiras para que isso se concretize de fato como definitivo. Um dos exemplos é o fato do ambiente profissional que pra nós ainda é visto como mais proveitoso para o desempenho das atividades”, frisa o coordenador.
“Pelo lado das empresas, noto certa preocupação do desempenho dos funcionários, estando os mesmos em home office. Também o custo de se ter um funcionário não estando disponível fisicamente para a empresa para realização de tarefas pontuais. Até acredito que esse formato de trabalho pode se tornar mais frequente,mas vejo que há muito há ser feito ainda”, acredita ainda.
Lei Geral de Proteção de Dados
Leonardo acredita que muitas empresas ainda não estão pensando nisso, e algumas até acreditam que não são obrigadas a se adequarem a essa legislação.
“Porém, eu e alguns colegas que nos especializamos no assunto, estamos trabalhando dia e noite para atender às demandas que são muitas. Ressalto que toda e qualquer empresa precisa se adequar,independente do porte e faturamento”, explica.
“Basicamente todas as empresas que utilizem dados pessoais de funcionários,clientes ou de outro tipo de envolvimento, devem se adequar. A adequação é um processo longo e trabalhoso, e envolve a grosso modo diretamente a área de segurança da informação e a área jurídica das empresas, porém têm impacto em todos os setores”, cita ainda Leonardo.
Núcleo aberto a novos integrantes
Leonardo cita que o núcleo de TI é compacto, porém aberto aos novos integrantes que se adequem ao perfil definido em regimento, que são profissionais da área de TI das empresas.
“Caso queiram participar, podem me contatar, ou nos mandar mensagem nas redes sociais do Núcleo de TI no Facebook e Instagram”, convida. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone (47) 3644 2131.
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