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Presidente do Sintipar diz que autor de áudio será processado e advogado explica como devem proceder os extraconcursais da Busscar que estão na lista de pagamento mas ainda não receberam indenização

RIO NEGRINHO. Mais um capítulo na “novela” em que foram inseridos os profissionais que trabalharam na Busscar de Rio Negrinho. Nesta semana nossa reportagem foi procurada por ex-funcionários da empresa que disseram ter seus nomes na lista para receber indenizações trabalhistas da empresa. O pagamento, feito a partir de responsabilidade do administrador judicial Instituto Professor Rainoldo Uessler ( IPRU ), de Florianópolis ( SC ) é direcionado a 2.340 ex-colaboradores das unidades da Busscar em Joinville, Pirabeiraba e Rio Negrinho. De acordo com a determinação do juiz Edson Luiz de Oliveira, da 5ª Vara Cível da comarca de Joinville, Edson Luiz de Oliveira, cada profissional deverá receber no máximo R$ 50 mil. O valor total destinado aos pagamentos é de R$ 15 milhões, conforme Egbert Klein, presidente do Sintipar, o sindicato da categoria dos trabalhadores do setor de plásticos em Rio Negrinho. A lista dos que tem direito a receber foi divulgada dia 17 de março ( confira clicando aqui ) e os pagamentos começaram a ser feitos em maio. Porém, conforme os ex-funcionários da Busscar que procuraram a reportagem do Nossas Notícias até o momento ao que parece ninguém de Rio Negrinho recebeu algum valor. E para piorar a situação, eles nos repassaram dois áudios de whatsapp que vem os deixando confusos. Nesses áudios, um homem que não se identifica, diz que ( no primeiro áudio ):

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“Depois que os que tem para receber normalmente nessa semana vai ter uma solução para esse caso, tá ok?” No segundo áudio : ” (…) em parte é verdade, sim. Quer dizer, é verdade e tem mais alguma coisa para completar. O sindicato pediu ao IPRU para que depositassem na conta deles, tirassem uma comissão, né…uma porcentagem…eles iriam repassar aos trabalhadores, ex-trabalhadores. E o IPRU, né, sabendo que o juiz deu uma determinação para eles pagarem aos extraconcursais, não advogados e não ao sindicato…O que o IPRU fez? Passou a bola para o juiz … ‘Olha, quem decide é o juiz’. Então depois que pagarem os que não são de Rio Negrinho e nem tem advogados pedindo dinheiro, depois que esses receberem aí o juiz vai apresentar decisão ao IPRU. Se paga ao sindicato ou se paga aos trabalhadores. Olha, eu acho pouco provável que o juiz acate esse pedido aí porque é contra a lei e o sindicato não pode cobrar nada de vocês. O sindicato só pode receber do trabalhador contribuição sindical e não honorários. Então infelizmente… infelizmente o sindicato de vocês aí ‘pisou no tomate’…’Olho gordo’, fazer o quê … é essa a história, tá ok”. Os ex-funcionários da Busscar pediram então que a reportagem procurasse o Sintipar em busca de um esclarecimento. “Achamos uma sacanagem se for verdade porque estamos 10 anos esperando para receber esse dinheiro, que é um direito nosso. O sindicato quer tirar o que não é direito deles. Se você tiver tempo pra fazer uma entrevista com Eguiberto ( sic ) do Sindicato e postar para o pessoal ficar mais tranquilo…Ou se for verdade, para gente tomar uma providência…”, comentaram. O que foi conversado com o presidente e o advogado do Sintipar
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Pois bem. Nossa reportagem marcou uma entrevista com Egbert Klein, presidente do Sintipar e com o advogado Nereu Antônio da Silva, assessor jurídico da entidade. Ambos negaram as informações do áudio. Egbert falou ainda que reconheceu a voz do homem do áudio e garantiu que vai acioná-lo judicialmente. “Isso que está no áudio não aconteceu. Eu não ia fazer uma coisa ilegal. Eu já sei  quem fez esse áudio e quero que ele prove, que mostre documento assinado pelo sindicato pedindo a transferência do pagamento dos trabalhadores para uma conta do sindicato. Se ele não provar isso, vou entrar com um processo contra ele por calúnia e difamação”. Já o advogado classificou o conteúdo do áudio como um crime e reiterou que o autor do material terá que provar o que disse. “Tem muita gente que não tem conhecimento e está falando besteira por aí. Questionando porque os concursais não estão na lista para receber também, por exemplo. Mas eu, presidente do sindicato, não posso fazer nada, isso é uma decisão judicial. Agora, jogar a culpa no sindicato, dizendo que o sindicato está trancando pagamentos…isso não existe”, garantiu Klein. Silva enfatizou que assim como trabalhadores ligam no IPRU para saber sobre os pagamentos, o sindicato também liga. “A questão é que o IPRU não deve informaçãoo nem para o sindicato nem para trabalhadores. Pela lei, o IPRU só deve informações para o juiz. O  que nos dizem quando ligamos lá é que estão fazendo os pagamentos na medida das possibilidades deles, seguindo os critérios que eles definiram porque eles tem autonomia para isso. O fato é o seguinte: o juiz passou o dinheiro para eles e eles tem que pagar os trabalhadores da lista, em um prazo razoável, senão poderão ser punidos judicialmente”. O QUE O SINDICATO ACONSELHA OS EX-TRABALHADORES A FAZER 
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O advogado disse que considera que a única forma de os trabalhadores saberem quem está falando a verdade é entrando em contato com a 5ª Vara Cível em Joinville. “Acho que o pessoal de Rio Negrinho deve ligar lá, pedir para falar com o assessor do juiz e pedir para marcar um atendimento. E nesse atendimento contar ao juiz que ainda não recebeu nenhum valor do que tem disponível. Então, o juiz vai pedir explicação para o administrador judicial desses pagamentos e ele  será obrigado a dar explicações no processo”. Ele disse também que o sindicato não pode fazer nenhuma queixa formal ao juiz porque o IPRU não deve nada para o sindicato e não vai fazer nenhum depósito em conta do sindicato mas sim na conta dos trabalhadores. “Teve uma pessoa que num primeiro momento disse que ligou no IPRU e que eles colocaram ( o não pagamento) ‘nas costas’ do sindicato. Ligamos lá, falamos com a administradora e ela disse que nunca falou isso mas sim que eles vão repassar o dinheiro, que tem um plano e quando pagarem vão depositar na conta de cada trabalhador”, comentou Klein. O sindicalista falou ainda que também tem dinheiro da Busscar para receber. “Liguei lá e disseram que ele tem que esperar também”, comentou o advogado. Busscar ficou devendo cerca de R$ 50 mil ao sindicato
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Egbert Klein finalizou dizendo que o Sintipar também tem crédito para receber da Busscar. “A gente tinha o cartão de crédito para os associados. Eles compravam nas lojas, a Buscar descontava do salário deles e depositava para o Sindicato, que pagava o cartão. Porém, a Busscar deixou de fazer esses repasses e nós fomos mantendo para não deixar o pessoal ‘na mão’, já que naquela época estavam com salários atrasados. Esse valor está habilitado mas o sindicato nem solicitou o pagamento, achamos que dificilmente iremos receber”. SAIBA MAIS SOBRE OS PAGAMENTOS DA BUSSCAR AOS EX-FUNCIONÁRIOS DE RIO NEGRINHO 👇 Clique aqui. Ex-trabalhadores da Busscar que tiveram problemas no cadastro para recebimento de indenizacoes podem enviar dados para e-mail do IPRU, explica presidente do Sintipar
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