Texto escrito pela especialista Adiajnye Leslye, colunista do Nossas Notícias. Contatos com a profissional podem ser feitos pelo (47) 9.96322985[/caption] No ano de 2018, um site norte americano revelou fotos de pessoas que postaram em rede social sorrisos e momentos alegres, e que após horas ou dias cometeram suicídio. As pessoas a nossa volta se sentem comovidas, algumas revoltadas. É forte pensar que alguém possa tentar tirar a própria vida quando sabemos que se proteger é parte do instinto de sobrevivência. Logo, se um cão late para você, sua reação é correr. Se há uma situação de risco, o coração dispara e sua reação é de se proteger. Seu corpo reage antes mesmo de pensar no que fazer. A adrenalina acelera seus batimentos cardíacos e o sangue se move mais rápido para poder te ajudar a se impulsionar para uma corrida. Atualmente, temos ouvido falar sobre pessoas com tristeza tão grande que precisam ser assistidas ou medicadas. Tristeza essa que passa a ser chamada de depressão. Na televisão as notícias marcam o dia a dia, a depressão aparece como causa de algum outro fato consequente. O termo depressão, é indicativo do estado emocional (em tristeza profunda) ou mesmo um sintoma, uma síndrome ou doença. Uma pessoa com sua vida psicológica aparentemente normal, apresenta alegria e um fundo afetivo equilibrado por assim dizer. A tristeza por sua vez, é a resposta humana universal diante de situações de perdas, derrotas, desapontamentos ou outras adversidades. Para o ser humano são apontamentos perfeitamente normais, pois somos seres sensíveis, que podem ser abalados positiva ou negativamente. O fato é que, a tristeza passa a ser um indicativo de que o indivíduo precisa de companhia e ajuda. Contudo, o mundo tomado pelo status das mídias sociais, acaba maquiando os sentimentos aparentes das pessoas, que tentam transparecer uma vida bela e sem defeitos. Mas a realidade é que a depressão está ali batendo à porta. O questionamento de: “Por que acontece isso?” É algo que fisiologicamente é estudado e já pode ser explicado. Se trata de um assunto sério, passível de ser medicado. Há quem diga que a depressão não existe, que o individuo precisa “achar o que fazer”. Existem muitas opiniões, mas, só sabe mesmo, quem de fato já teve ou vive essa realidade. As pessoas com depressão têm dificuldade em demonstrar o que sentem e manifestam um profundo sentimento de solidão. Os relatos gerais são de que, pequenas atividades comuns do dia a dia, parecem ser um tremendo esforço. E a dificuldade é achar alguém que possa entender e ajudar, o que parece incompreensível. Os sinais e sintomas, além do sentimento de tristeza, as vezes sem causa aparente, é a perda de capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral, redução do interesse por sair de casa, fazer amizades e conversar. Associa-se a sensação de fadiga, perda de energia e cansaço exagerado. Algumas pessoas se sentem letárgicas e melancólicas. O sono é afetado e o apetite também, de forma que a pessoa pode descontar no alimento a ausência de algo que não sabe descrever, e, acaba se tornando compulsiva. Por essa razão, tem vontade incontrolada de comer doce e massas, ou, em situação contrária, apenas deixa de comer por falta de apetite. Cientistas da Universidade de Viena, relacionaram a depressão com a serotonina, que é uma substância neurotransmissora, um hormônio obtido através da alimentação, que regula, o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura do corpo, sensibilidade, dificuldade no aprendizado, distúrbios de memória, concentração e irritabilidade. Quando esse hormônio está em baixa concentração no organismo, pode causar mau humor, dificuldade em dormir, ansiedade ou mesmo a depressão. E as mulheres por apresentarem normalmente mais alterações hormonais, acabam sendo mais afetadas do que os homens. Neste sentido, é importante é saber que a serotonina pode ser dosada em amostra de sangue. Um exame acessível em valor e relativamente rápido em resultado. Além da depressão,portadores de Síndrome de Down e doença de Parkinson também apresentam a serotonina em baixos níveis. A coleta do sangue pode ser realizada sem jejum,porém, existem alguns cuidados antes de realizar a coleta do sangue. No dia da realização do procedimento, o ideal é evitar a ingestão de café, chá mate,chocolate, refrigerante, abacate, abacaxi, banana, berinjela e bebida alcoólica. Caso já tenha realizado o exame e detectado a baixa da serotonina,recomenda-se a procura por um médico e/ou nutricionista. Há casos em que se faz necessária a compensação por medicamentos, mas, também, se recomenda uma dieta balanceada, que inclui o Triptofano, que serve para aumentar a taxa de serotonina no organismo. Neste caso, o chocolate preto (meio amargo ou 70%), vinho tinto (um pequeno cálice ao dia), banana, abacaxi, tomate, carnes magras, leite e seus derivados, cereais matinais, castanha do Pará entre outros podem ser contribuintes para o aumento da taxa de serotonina no organismo. Quando alguém padece de depressão, a autoestima fica diminuída. Os familiares e amigos se mostram muitas vezes incompreensíveis, e o problema piora. A depressão afeta 121 milhões de pessoas no mundo, e não é mais considerada uma “frescura”. Se você se enquadra nestes sintomas, busque ajuda! Da mesma forma que a Serotonina tem suas influências, a Vitamina D também é outro indicativo que vale ser dosado. Acompanhe as próximas edições do Nossas Notícias e fique por dentro!]]>