RIO NEGRINHO. Neste sábado (28) ocorre a Feira da Agricultura Familiar tanto no Centro quanto no pátio da Igreja Nossa Senhora Aparecida, no bairro Vila Nova. Para a realização da feira, uma série de exigências da Vigilância Epidemiológica deverão ser obedecidas, visando evitar o contágio pelo coronavírus entre os participantes.
A feira será realizada das 7h às 11h nos dois locais e uma das medidas tomadas é maior distanciamento entre as barracas.
“Inclusive a do Centro faremos na rua dos fundos do Pavilhão dos Imigrantes, que será fechada. Ali é possível colocar as barracas mais longe uma das outras”, explica o secretário de Agricultura Ronei Lovemberger.
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Segundo o secretário, os agricultores solicitaram a realização da feira, em virtude do Governo do Estado ter permitido tal ação, e também pelo fato da feira ser uma forma de subsistência dos agricultores.
“Temos muitas famílias que estavam com seus produtos prontos e que, se não tiver a feira, acabarão perdendo eles”, ressaltou Ronei.
A realização da Feira deverá seguir o decreto municipal 13.914, de 26 de Março de 2020, que estabelece algumas recomendações de segurança contra o COVID-19. Dentre as exigências, está que os feirantes deverão disponibilizar dispositivo contendo álcool gel 70%, para uso dos funcionários, comerciantes e clientes, bem como manter a higienização do local e higienização pessoal. Os feirantes também deverão limitar em 1/3 da capacidade total a permanência de pessoas junto a suas tendas. Em casos de fila de espera, deverá o responsável manter a organização e orientar aos clientes ficarem em espaço de no mínimo 1,5 metros entre uma pessoa e outra.
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Além disso, os feirantes deverão autorizar a entrada e/ou permanência de somente uma pessoa por família, e as tendas do comércio deverão ficar em uma distância de no mínimo cinco metros entre uma e outra. Outra exigência é que os feirantes, se possível, deverão ser maiores de 18 anos e menores de 60 anos.
A secretaria de Agricultura reforça que todos os cuidados higiênico sanitários deverão ser mantidos para a preservação da saúde comunitária neste período. “Evitando assim, aglomero, filas, contatos físicos, bem como, a circulação de pessoas dos grupos de risco”, informa Ronei.