BRASIL. Muitos medicamentos, para várias doenças, são oferecidos principalmente em redes sociais. Ditos “naturais”, esses produtos são vendidos apenas por quem faz o anúncio, muitas vezes usando, de forma irregular, o nome e imagem de médicos conhecidos.
Além de usarem esse artifício, também costumam dizer que o medicamento é autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão governamental responsável por promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à Vigilância Sanitária.
Para serem comercializados no país, diversos artigos dependem de autorização da Anvisa, entre eles medicamentos, alimentos, cosméticos e produtos para a saúde em geral, dentre outros.
No caso do diabetes, há uma infinidade de produtos sendo oferecidos na internet.
Por isso, a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que, antes de comprar qualquer medicamento online, a pessoa faça uma consulta ao Sistema de Consultas da Anvisa para checar se o produto está de fato regularizado junto ao órgão. O endereço para consulta é o link https://consultas.anvisa.gov.br/#/.
“O maior problema desses medicamentos sem registro é que os pacientes podem acreditar que eles realmente vão curar o diabetes e interromperem o tratamento indicado pelo médico”, explica dr. Ruy Lyra, presidente da SBD.
“Sem tratamento adequado, o diabetes pode trazer inúmeras complicações, como problemas cardíacos e renais, cegueira e amputação de membros inferiores (região das pernas)”, alerta.