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Rio Negrinho: conheça Estefânia Lemek, uma das homenageadas na última edição do Aflorar em 2023


RIO NEGRINHO. Estefânia Lemek foi uma das homenageadas na última edição do projeto Aflorar em 2023. O evento aconteceu no Museu Carlos Lampe. 

Desde 2018, a iniciativa acontece através de uma parceria entre a prefeitura e a Ornato Jardins, através da paisagista Ciliane Augustin e seu propósito é descobrir e destacar os munícipes da cidade que nutrem uma verdadeira paixão por flores. 

Além da homenagem, eles levam mudas de plantas que tem em casa e plantam no jardim do Casarão Zipperer, que fica ao lado do Museu. A proposta é resgatar uma prática antiga de troca de mudas e fortalecer a relação da comunidade com a história da cidade.

Nos encontros, eles também compartilham suas histórias de vida, em uma grande troca de experiências. 

No ano que passou, foram realizadas três edições do projeto, contemplando o outono, o inverno e a primavera. 

Na edição de novembro, as entrevistadas foram: Estefânia Lemek, do bairro Industrial Norte; Angelita Duffeck Martins, do bairro Vila Nova e Maria Helena Kwitschal com Dinarte Chaves Martins, representando a localidade do Butiá.

Confira no texto de Ciliane um pouco mais sobre Estefânia:

“No caso de Estefânia, chegar em sua casa é encontrar a um lugar cheio de alegria. Já na entrada o muro virou mural e ela mesma pintou uma paisagem inspirada no amor que sente pela natureza. O caminho é um convite, segundo ela, onde a imaginação leva a um riacho de águas cristalinas, sendo possível apreciar grandes árvores no caminhar para depois sentar em um banquinho rodeado de flores e tomar um chimarrão.

Estefânia nasceu em 06 de dezembro de 1959 em Cascavel (PR), e quando tinha 17 anos veio morar em Rio Negrinho. Casou cedo e teve 2 filhos; Ricardo e Aline. Entre idas e vindas, a casa situada na rua João Augustin, no bairro Industrial Norte, é seu lar nos últimos 40 anos, sendo que cada cantinho do terreno está ocupado.

São árvores como Manacá da Serra e de Cheiro, limoeiro e jabuticabeira, além de muitos arbustos também. Tem caliandra, lanterninha japonesa, hibisco e hortênsia. E a coleção segue com dipladênia na varanda, muita rosa e até Rosa do Deserto.

O alecrim, a quem se atribui muita energia, está enorme, reforçando a alegria da Estefânia ao nos apresentar o seu jardim. A coleção de suculentas se espalha por todo os lados! Elas estão em vasos e no chão, bem nutridas, coloridas e saudáveis.

É a prova de que o jardim é muito bem cuidado e nesse quesito ela tem a ajuda do marido, Gerson Gomes dos Santos, que prepara a terra para adubar os vasos.

No local existe muita criatividade nas prateleiras e nas peças que viraram vasos: são latinhas, xícaras e bacias.

Tem plantinha que escolheu os buracos do muro para crescer e tomar conta. E ainda as semânias e as avencas que acharam o lugar ideal para elas morarem: tem sol da manhã e umidade constante e a Estefânia logo entendeu que as flores também tem preferências.

No meio de tanta flor qual seria a preferida da Estefânia?

Difícil responder, mas logo lembrou do manacá, flor bonita que nasce branca e envelhece rosa e também do outro manacá, o de cheiro, presente da comadre Terezinha Stiegler, que já foi morar em outro jardim, mas que se faz presente perfumando esse em cada primavera.

Tem uma que é bem diferente, o Jacinto brasileiro da folha variegata, e é uma mudinha dele que Estefânia doou para o jardim do Casarão Zipperer.

Dentro de casa também há muitas plantas, como violetas, orquídeas, Flor de Outubro e Lírio da Paz, além de folhagens.

Tem flor em tudo, inclusive nas almofadas e nos quadros nas paredes. Olhando pela janela dá para ver todo o jardim e como ele é florido.

Questionada sobre porque gosta tanto de flores, Estefânia responde que as flores animam e alegram”.

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