RIO NEGRINHO. 44,5% dos rionegrinhenses guarda em casa celulares que não usa mais. Outros 35,5% destinam lâmpadas fluorescentes em desuso junto aos demais resíduos para a coleta seletiva. São resultados que parecem “normais”, né? Pois não são, conforme o rionegrinhense André Luan Alves, engenheiro sanitarista formado pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). Recentemente, para concluir sua graduação, ele realizou como trabalho de conclusão de curso uma pesquisa com 385 pessoas, que responderam a um questionário que buscava evidenciar a percepção dos moradores a respeito da logística reversa, processo que trata do reaproveitamento e destinação correta de produtos eletroeletrônicos e outros.
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Conforme Alves, a surpresa no estudo foi a falta de informação da população sobre o quão prejudicial é armazenar em casa aparelhos celulares e realizar o descarte de lâmpadas fluorescentes junto a coleta seletiva. “Isso contribui de forma negativa nas etapas de segregação dos resíduos. Além disso, estes produtos acabam contaminado outros que entram em contato eles. No caso das lâmpadas fluorescentes, é ainda mais grave, pois os produtos que estão sendo destinados de forma correta e pessoas que manuseiam estes, acabam sendo prejudicados também”, explicou. ESTUDO TAMBÉM TEVE RESULTADOS POSITIVOSContinua depois do anúncio
Como a população está descartando pilhas e baterias Outros aspectos revelados com a pesquisa porém são mais positivos. Segundo os dados coletados, 47,3% dos entrevistados afirmou entregar pilhas e baterias em algum ponto de coleta ou na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Negrinho, responsável pelo programa “RECICLA CDL”. “Acredito que com um número maior de pontos de entrega na cidade, este número aumentaria representativamente”, observou. Com relação ao descarte de computadores e similares:Continua depois do anúncio
- 30,6% declarou que encaminha a empresas que reciclam esses tipos de resíduos;
- 27% disse que entrega em algum ponto de coleta ou na CDL;
- 22,4% guarda em casa;
- 13,6% separa e descarta no dia da coleta seletiva;
- 6,4% coloca na lixeira individual da residência junto com outros tipos de lixos.
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- 23,7% entrega em algum ponto de coleta/CDL;
- 27% “encaminha a empresas que reciclam esses tipos de resíduos (lixos)
- 21,30% declara que o responsável seriam os “fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes”;
- 6,49% “nós consumidores”;
- 14,55% acha que a responsabilidade seria somente da administração pública