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Ossada humana encontrada em forro de casa pertence a irmãos e estava no local há 4 anos em Chapecó

SANTA CATARINA. A ossada humana descoberta durante a Operação Cortejo, pertence a dois irmãos e estava no forro de uma casa há cerca de quatro anos, conforme informado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Apesar dos fortes indícios, o MP solicitará exame de DNA para confirmar a identidade dos restos mortais.

Os restos foram encontrados durante o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão realizados nos dias 27 e 28 de novembro, como parte de uma investigação contra o monopólio de funerárias em Chapecó. Segundo o MP, a empresa funerária responsável foi contratada em 2020 pela viúva de um dos falecidos para reformar o túmulo e reorganizar os restos mortais, mas as ossadas nunca foram devolvidas ao local após a conclusão dos serviços.

O exame de DNA será feito comparando o material genético com o de um irmão ainda vivo, identificado no curso da investigação.

A operação apura a formação de uma aliança criminosa para controlar, por meio de extorsão e ameaças armadas, o mercado de serviços funerários em Chapecó. Dez pessoas, ligadas a seis das sete funerárias da cidade, foram denunciadas pelo MP por extorsão.

Duas delas permanecem presas preventivamente, enquanto as demais respondem em liberdade. O caso começou a ser investigado após um empresário relatar ameaças e tentativas de impedir a instalação de uma nova funerária no município.

Além das práticas de extorsão, o MP investiga suspeitas de formação de cartel, crime previsto no artigo 4º, inciso I, da Lei 8.137/90. O esquema envolvia práticas violentas e ameaças graves para manter o controle do mercado funerário na região.

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