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Após 15 dias internada, menina de 2 anos recebe alta, mas segue em tratamento após ter ingerido soda cáustica por engano

SANTA CATARINA. Kimberllyn Lunelli Neves, de apenas dois anos, recebeu alta do Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, na quinta-feira (24), por volta das 10h. A menina, que mora em Videira, junto com os pais, esteve internada na UTI por quase 15 dias após ingerir soda cáustica acidentalmente, o que causou queimaduras graves no seu trato digestivo. Ela estava na casa da avó e confundiu o líquido com água.

Cleverson de Oliveira, pai da pequena, conversou com a reportagem aqui dos Nossas Notícias e contou que ela ainda está em recuperação. Conforme ele, Kimberllyn não apresenta sequelas permanentes, mas enfrenta dificuldades para se alimentar.

Ela está com restrição a alimentos líquidos e consome pequenas porções, devido à irritação na garganta e esôfago. Além disso, apresenta tosse e enjoos constantes e faz uso de suplemento alimentar e medicamentos. Cada frasco de suplemento custa em média R$ 25 (200ml), e outros medicamentos como o Açucafilme e Exomeprazol, têm valores altos e estão fora da cobertura atual do SUS.

Para monitorar o progresso de sua recuperação, Kimberllyn passará por novos exames em novembro. No dia 5, fará uma consulta com a gastroenterologista, que incluirá um raio-X completo para avaliar as condições da garganta e do estômago. Em 12 de novembro, será submetida a uma endoscopia no Hospital Joana de Gusmão. Esses exames determinarão se ela precisará de uma cirurgia ou de procedimentos para dilatar o esôfago.

A família, que permanece grata pelo apoio da comunidade, compartilhou as dificuldades enfrentadas durante o período de internação. Além dos desafios emocionais, os pais, Cleverson e Elaine, tiveram de arcar com despesas de estadia e alimentação, pois o hospital ofereceu três dias de acomodação em uma casa de apoio, disponível apenas à noite e limitada a uma pessoa.

“Só temos a agradecer a Deus pela saúde e vida da nossa filha. Agradecemos ao meu cunhado Darlei e aos familiares que criaram a vakinha solidária via Pix, além de todos que nos ajudaram de Videira, Chapecó, Paraná e até de Portugal”, declarou o pai.

Recentemente, vereadores de Videira questionaram a necessidade da campanha solidária, já que os custos médicos estão cobertos pelo SUS. Em resposta, Cleverson ressaltou que a ajuda foi essencial para cobrir despesas com alimentação, estadia para ele e sua esposa que está grávida, e medicamentos não disponibilizados pelo hospital.

Doações ainda são bem-vindas para auxiliar na compra dos suplementos e medicamentos necessários para a recuperação de Kimberllyn e qualquer valor pode ser feito via PIX, usando a chave: (49) 99921-1708, em nome de Cleverson de Oliveira.

A família segue agradecendo cada contribuição e solicita orações para que a menina continue evoluindo bem.

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