SANTA CATARINA. Nesta quinta-feira (26), uma operação do Procon em Santa Catarina resultou na apreensão de mais de 500 pulseiras conhecidas como “bate-enrola”, após uma criança sofrer um corte na boca enquanto brincava com o produto.
As pulseiras, vendidas irregularmente como artigos de festa, não possuem informações sobre o fabricante, faixa etária recomendada ou instruções de uso, violando as normas de segurança.
O Procon esclarece que a venda desse tipo de produto tenta escapar das regulamentações obrigatórias ao classificar o item como artigo de festa em vez de brinquedo, o que exige menos rigor na embalagem.
O objetivo da operação é impedir que mais crianças sejam lesionadas, principalmente com a proximidade do Dia das Crianças.
Segundo a diretora do Procon-SC, Michele Alves, as pulseiras são feitas de material cortante, revestido com plástico, o que representa um grande risco para o público infantil. “A lâmina interna pode facilmente ferir as crianças, e não há qualquer orientação sobre a idade adequada para seu uso”, explicou.
Os produtos apreendidos permanecerão retidos até que os fornecedores ajustem as embalagens às normas informativas em um prazo de 30 dias.