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Rio Negrinho: sócio de revenda de veículos é considerado foragido da justiça, juntamente com mais dois acusados de envolvimento em organização criminosa; “o outro sócio e mais quatro permanecem presos”, explica delegado 

RIO NEGRINHO. Um dos sócios da Viena Veículos, situada na BR 280, no bairro Vila Nova, é considerado foragido da justiça, conforme explicou o delegado Rubens Passos de Freitas à reportagem aqui do Nossas Notícias, neste domingo (23). Além do empresário, outros dois homens se encontram na mesma situação. 

Os três são alvos da “Operação Avalanche”, desencadeada na tarde desta sexta-feira (21), pela Polícia Civil de Rio Negrinho, com apoio da Polícia Civil de São Bento do Sul e Polícia Civil de Mafra. A ação resultou em cinco prisões, por extorsão e agiotagem. Um empresário de Itaiópolis foi localizado no mesmo município e levado para o Presídio de Mafra. Os demais foram todos encontrados em Rio Negrinho, sendo: o outro sócio da Viena e mais dois homens, presos na própria loja, além de outro acusado, cuja prisão foi realizada na BR 280, na entrada do bairro Industrial Norte. 

Na sexta-feira, conforme o delegado, o sócio da loja que ainda não foi localizado, só não foi preso porque quando os policiais chegaram no estabelecimento, ele havia ido ao cartório. 

“Depois disso, não foi mais encontrado, assim como os outros dois. A Polícia Civil já vem realizando buscas pelo trio e caso não se apresentem na Delegacia com um advogado ou o mandado de prisão seja revogado judicialmente, vamos continuar os trabalhos, até encontrá-los”, garantiu.

O delegado relatou ainda que os cinco presos nesta sexta-feira já passaram por audiência de custódia, mas a Justiça determinou que continuem no Presídio de Mafra. 

“Se durante o inquérito, concluirmos que há mais envolvidos nessa organização criminosa, novas prisões poderão ser realizadas”, adiantou. 

O que as investigações apontaram 

De acordo com a Polícia Civil, o grupo vinha agindo há vários meses na cidade. São conhecidas seis vítimas até o momento. 

Como aconteciam as ameaças e extorsões 

Conforme a Polícia Civil, cumprindo ordens dos donos da loja, homens contratados por eles cobravam eventuais devedores por meio de coação, constrangimento, ameaça e chantagem, sempre com muita agressividade.

A investigação mostrou que os acusados praticavam a agiotagem diretamente por meio de empréstimo de dinheiro às vítimas. 

As pessoas que não pagavam em dia os valores do empréstimo ou o valor da dívida eram abordadas pelos cobradores, que iam até o local de trabalho das vítimas ou em suas casas, portando arma de choque e também arma de fogo. 

Eles exigiam o dinheiro, dando prazo exíguo para o cumprimento da suposta obrigação. As vítimas recebiam contatos de extorsão via ligações telefônicas e mensagens de texto e fotografias, por meio de aplicativos de mensagens. 

Os cobradores, inclusive, falavam para as vítimas que conheciam sua rotina e a de suas famílias, bem como os veículos que possuíam. 

“Tudo isso, utilizado pelos suspeitos em tom ameaçador, de morte e agressões diversas”, apontou a Polícia Civil. LEIA TAMBÉM:

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