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Rio-negrinhense Eliete da Cruz agora faz parte do Conselho Fiscal da Facisc


Desde o início deste 2024, Rio Negrinho e também a região, ganharam mais representatividade junto à Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Facisc). Isso porque a ex-presidente da Associação Empresarial de Rio Negrinho (Acirne) e também ex-presidente do Conselho da Comunidade, Eliete Adriani da Cruz, passou a integrar o Conselho Fiscal da entidade estadual.

“Fiquei surpresa, mas o convite veio e aceitei. Nossa região é uma das com mais representatividade, com o maior número de membros dentro da entidade. É uma gestão participativa, onde todo mundo ‘bota a mão na massa’. No começo o convite assustou, mas agora estou bem otimista com a oportunidade dessa representatividade para a cidade e para o Planalto Norte”, citou, em entrevista à nossa reportagem.

Na nova função, Eliete já participou de encontros da entidade, conhecendo melhor a gestão e o próprio presidente.

“Também já tivemos reunião com o vice-presidente regional, que é de Canoinhas, onde alinhamos algumas questões relacionadas à nossa região. Nosso foco é ‘todos juntos em prol dos mesmos objetivos’ , e o interesse da classe empresarial reflete em toda sociedade”, afirma.

Sobre um período sem exercer funções relacionadas ao meio empresarial, ela brinca que saiu do associativismo, mas o associativismo não saiu dela.

“Acho natural que no voluntariado que a gente vá, faça a nossa parte e depois deixe o espaço aberto para a renovação, com outras pessoas. Isso porque tem que vir novas ideias, novas energias”.

“Quando você está na liderança, você aparece mais, depois menos. Eu não saí totalmente. Me mantive em contato com a Acirne, onde ainda faço parte do Conselho Superior. Então sempre acompanhei o que estava acontecendo”.

Para a empresária, a indicação para a função no estado significa que plantou “uma semente” no período em que esteve à frente da Acirne.

“Pensei que se eu não topasse isso agora, certamente a oportunidade não viria mais para mim e seria justo que fosse para outra pessoa. Então decidi aceitar”, citou ainda ela, que passa a dividir as atenções de sua empresa com a nova função.

Sobre as perspectivas para o mundo empresarial, ela destaca que os desafios são de um ambiente bastante interessante.

“Como federação a gente está em um ambiente macro, então a gente esteve, por exemplo, no dia da posse com deputados estaduais, com deputados federais, o governador esteve na nossa posse, o senador Esperidião Amin também. Sem contar a convivência com grandes nomes do meio empresarial. É um ambiente totalmente diferente e a gente tem acesso a informações que, às vezes, no ambiente micro, acaba não tendo, não por culpa ou responsabilidade de ninguém, mas porque são situações diferentes”, sugere.

A empresária disse que nesse ambiente macro do associativismo, tem percebido bastante otimismo.

“Normalmente, quem é do associativismo é da força do trabalho. Então, a gente não se deixa abater. É um ambiente que tem gente falando da ferrovia, gente discutindo o aeroporto e inclusive o aeródromo de Rio Negrinho. É um ambiente extremamente otimista, dificilmente lá a gente vê resquícios de desânimo e reclamação. A maioria é extremamente pró-ativa”, comenta.

Eliete lembra ainda que a instituição tem uma representatividade muito grande, sendo a maior do Estado, com mais de 41,6 mil empresas associadas e 149 associações participantes.

“Isso dá quase 180 municípios assistidos, porque algumas associações assistem mais que um. Mas o presidente quer encerrar essa gestão com todos os municípios tendo pelo menos alguns associados, para que os sistemas se fortaleçam mais”, afirma.

Eliete frisou que na federação, os voluntários estão para trabalhar, defender interesses da coletividade e da classe empresarial, que vão refletir, lá na frente também para toda a sociedade.

Questionada sobre como avalia o espaço da mulher no meio empresarial macro, ela respondeu de forma bastante positiva.

“Digo sempre que a gente tem que se colocar numa postura de grande respeito, de grande dignidade, de grande segurança. Nós, mulheres, temos uma capacidade muito grande. A gente vê uma representatividade feminina muito grande. Tenho um discurso que talvez não seja muito compreendido, mas é no sentido de que chega de a gente comparar mulheres e homens e homens à mulheres. A gente está em um nível de igualdade. Respeito as diferenças e as mulheres têm as suas particularidades, os homens têm as suas diferenças e está tudo certo. No ambiente empresarial, a gente já provou que a pode botar a mão na massa e que não tem medo de se desafiar. Acredito muito na capacidade das mulheres, no envolvimento, na excelência com que fazem as coisas. Acho que a gente já pode sair do discurso de ‘vamos conquistar o nosso espaço’, porque a gente já tem o nosso espaço, com todo o respeito aos homens. Digo assim: vamos trabalhar homens e mulheres, com respeito, com dignidade, com igualdade salarial, com igualdade de oportunidades e está tudo certo”.

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