CAMPO ALEGRE. Uma reunião entre o Coordenador Municipal de Esportes, William Cothovisky, a voluntária do projeto Pernas Solidárias de São Bento do Sul, Priscila Coelho e seu filho Gregório e as atletas campoalegrenses Josi Slominsky e Camila dos Santos, definiu o apoio da prefeitura, através da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, a uma atividade especial realizada pelo grupo.
No próximo dia 25 será realizado o segundo treino do projeto Pernas Solidárias na Cascata Paraíso, a partir das 8h, e toda a comunidade está convidada a participar.
A voluntária Priscila Coelho conta que a intenção é reunir pessoas com deficiência e seus familiares, além de atletas profissionais e amadores que desejem ser condutores das bicicletas adaptadas.
“Também vamos mostrar e ensinar a montagem dos triciclos, falar sobre segurança e as formas de conduzir”.
A intenção é promover mais treinos como esse ao longo de 2024, mas tudo depende de como será o calendário de corridas na região.
“Sabemos que terão pelo menos seis corridas em São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre, porém ainda não temos as datas”, comenta.
O projeto Pernas Solidárias foi implantado em São Bento do Sul em 2017, no entanto, por questões pessoais, quem estava a frente da iniciativa precisou dar uma pausa nos trabalhos em 2021. Neste mesmo período um programa similar realizado em Rio Negro e Mafra abraçou a região, começando a trazer os triciclos para as corridas e chamar os paratletas locais para participar. Foi assim que Priscila e outros colegas ficaram sabendo da existência do projeto e decidiram se unir para ativá-lo novamente em São Bento do Sul.
As atividades foram retomadas oficialmente em 2 de dezembro de 2023 com a participação na Maratoninha e na 5ª Corrida Noturna de Rio Negrinho. Logo depois, os são-bentenses levaram o projeto para mais dois eventos: a 1ª Corrida Amigos da Saúde, do Hospital Sagrada Família e a Corrida dos Anjos, em Itajaí.
O objetivo do Pernas Solidárias, segundo Priscila, é promover a inclusão e o esporte é visto como uma das principais ferramentas para isso. Ela também lembra que a ideia não é abraçar apenas cadeirantes.
“Temos pessoas com Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, deficiência visual, síndromes raras. É para qualquer pessoa, independente qual seja a deficiência”, ressalta.
O treino será feito da seguinte forma: montagem dos triciclos; condução; segurança durante a condução; rodagem e tira dúvidas.