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Luto em Rio Negrinho: morre Marlene, esposa do comunicador Valderi Aci da Silva 


[ATUALIZAÇÃO] Clique e confira os dados do velório e sepultamento

RIO NEGRINHO. Faleceu nesta tarde (14), no Hospital Sagrada Família, em São Bento do Sul, Marlene Milde da Silva, esposa do comunicador Valderi Aci da Silva. Ela tinha 54 anos e lutava contra um câncer.  Mais informações sobre velório e sepultamento serão divulgados a qualquer momento.

Junto ao esposo, Marlene, que também era professora, foi muito atuante na igreja católica e na comunidade. Valderi compartilhou com a reportagem aqui do Nossas Notícias um relato que também publicou em suas redes sociais, contando os detalhes que culminaram na partida de sua esposa. O texto segue abaixo:

“Infelizmente desde o dia 22 de dezembro vivemos momentos difíceis com a saúde da minha amada esposa Marlene.
Tudo começou com uma flebite e depois trombose na perna, que levou a uma consulta com o dr. Mauro, que iniciou o tratamento imediatamente.

Nesse tempo, ela fez uma consulta com o
ginecologista para exames de rotina e infelizmente o exame de sangue deu anemia profunda.

A partir daí, se começou uma busca forte para descobrir onde ela estava perdendo sangue. Constatou-se que as fezes estavam pretas, poderia ser no intestino.

Então, começou a ficar muito fraca precisando ser internada na Fundação Hospitalar Rio Negrinho, onde recebeu tratamento, inclusive sangue, mas como teve uma melhora, recebeu alta no dia de Natal.

Infelizmente piorou e precisou retornar no dia 02 de janeiro deste 2024. Dessa vez a doutora Mariana pediu uma tomografia do abdômen, que revelou manchas no intestino, estômago e no fígado, mostrando a gravidade do problema, suspeita de câncer.

Aí começou um sofrimento ainda maior, pois precisava fazer uma endoscopia, para colher material para biopsia, mas devido ao tempo de férias, clínicas e profissionais estavam de férias e infelizmente não se podia fazer nada.

Começou-se a travar uma grande luta para conseguir a transferência para um hospital de referência, onde ela poderia receber o tratamento adequado: São Bento do Sul, Mafra, ou Jaraguá, pois na Fundação Hospitalar, aos cuidados da dra. Rosimar Braga e equipe do hospital, continuaria recebendo medicação para dor e os cuidados necessários para mantê-la estabilizada.

Iniciamos uma luta contra o tempo, onde o acompanhamento do dr. Caio e do enfermeiro Pablo foram decisivos para que depois de muitos embates, a transferência para o Hospital Sagrada Família em São Bento do Sul, ocorresse somente no dia 12 de janeiro.

Uma nova fase de tratamento começou, com exames para admissão e avaliação inicial da Médica Oncologista dra. Anny Trevisan e depois com o acompanhamento do Oncologista Clínico dr. Maurício Rosa.

Nesse período infelizmente, por causa do exame para colher material para biópsia, a trombose complicou contraindo embolia pulmonar. Sem o resultado da biópsia e a sensível melhora no quadro, o dr. Maurício deu uma alta breve no dia 24 de janeiro.

Apesar de todo esforço da família, na admissão dos medicamentos na hora certa e os cuidados, o quadro voltou a complicar retornando para o hospital Sagrada Família no dia 29 de janeiro.

Daí para frente o quadro só foi complicando: ficou com as pernas e a barriga inchadas pois não podia evacuar, teve delírios, não conhecia ninguém e ficou muito debilitada. Começou a usar sonda para o xixi e para limpeza do intestino.

Acompanharam o caso também os médicos da Oncologia Clínica, dr. Grégori Tondello e o cirurgião, dr. Hélio Carneiro. Devido ao agravamento do quadro, no domingo, 04 foi para a UTI para receber tratamento intensivo.

Ela chegou a se recuperar, ficando mais “esperta”, respondendo aos estímulos. Nesta segunda (12), continuava na UTI, com quadro clínico melhorando, mas infelizmente não resistiu”.

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