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“Tudo começou com uma mudinha e hoje compartilho o que aprendi”, diz Evandro, um dos expositores da feira de plantas que acontece dia 10 em Rio Negrinho


RIO NEGRINHO. Bastante popular entre as pessoas que cultivam suculentas na região, Evandro Barbosa, é mais um dos expositores que participará da 4ª Floresça, feira de plantas e jardinagem que acontece neste sábado (10), com entrada gratuita.

O evento, que é uma iniciativa aqui do Nossas Notícias em parceria com o grupo Suculentas de Rio Negrinho, será realizado das 08h30 às 16h, no pátio da Império dos Móveis (Valentin Ruzanowski,53/Industrial Norte), empresa apoiadora da ação.

Ele enviou fotos de alguns exemplares que levará para a feira e contou sobre sua história com o cultivo das plantas.

“Esse é um hobby que começou literalmente por acaso, com uma mudinha que minha irmã me deu. Fui cultivando e fui gostando. Fui vendo o desenvolvimento delas, comecei a gostar das plantas ornamentais e com o passar do tempo veio interesse de aumentar a ‘coleção’. Foi aí que comecei a buscar também plantas em outros municípios”.

No início, ele optava somente por doar as plantas, que chamavam a atenção de muitas pessoas, pelo cuidado e beleza.

“Eu me sentia muito bem doando, até que um dia doei umas plantas para umas pessoas que estavam em frente da minha casa e elas as jogaram fora. Daquele momento em diante optei por vender as mudas, para manter as despesas com o cultivo. Só quem cultiva, sabe o quanto de cuidado é preciso ter”, disse.

Barbosa porém, não vive da venda das suculentas e tem a atividade como um hobby, para o qual se dedica muito.

“É como uma terapia. Não dependo do ganho das vendas, por isso quase não tenho um lugar fixo, sou como um produtor caseiro apenas. As vendas não são para dar lucro, porque tenho meu emprego, tenho minhas atividades, que me propiciam renda. Só vendo para manter as suculentas, porque muitas vezes a gente depende muito de pó, de terra, de adubo, de veneno e isso se torna muito caro”, explicou.

E quando falamos que esse é um hobby para o qual ele se dedica bastante, não foi exagero, pois aos poucos o cultivo foi aumentando, já que muitas plantas começaram a dar produções generosas.

“A gente sabe cuidar e foi criando uma experiência. Cada vez que faço uma feirinha na minha casa ou onde sou convidado, tudo são experiências”, citou ele, que também participa regularmente de eventos do gênero em outras cidades.

“Não faço para me expor, mas sim para passar por novas experiências. O pessoal, geralmente, gosta muito de conversar comigo porque passo muitas informações”, disse.

“No final de tudo, você acaba criando um grupo de amigos a cada feira que faz. As pessoas vêm, compram, querem saber, a gente ensina uma coisa nova. Atendo todas as pessoas que querem ajuda. Às vezes sendo uma plantinha, sendo duas, sendo mil, é tudo igual. Elas dão trabalho, não são fáceis. Mas fico feliz em ver elas crescerem, em ver as pessoas felizes”, comentou.

Barbosa contou também que geralmente quem vai comprar plantas em sua casa, já leva mais espécies de doação também.

“As plantas hoje que tenho bastante, eu doo. Só vendo pelo preço com base no que eu empreguei, pelo tempo, pelo custo de trazer uma plantinha mais cara. Por exemplo, tenho algumas plantas de R$ 300, então tem que haver uma divisão”, explicou.

Para a Floresça, ela disse que espera poder compartilhar muitas experiências.

“Todo mundo tem sua bagagem, ninguém sabe tudo. Estou separando as que vou levar para a feira. Quero bater muito papo, conversar com o pessoal e tenho certeza que juntos vamos fazer uma feira bem legal”, finalizou.

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