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Rio Negrinho: após captura de mais de 40 escorpiões em trecho central, veterinário reforça medidas para manter o animal distante


RIO NEGRINHO. Em uma parceria entre a Vigilância Epidemiológica e o bombeiro comunitário e veterinário Stanley Viliczinski e ainda com a participação de dois bombeiros voluntários de Corupá, 41 escorpiões foram capturados nas ruas centrais da cidade no dia 29 de dezembro.

Os animais foram encontrados próximo a antiga UNC, Anaclin, Cemitério Central e redondezas.

De acordo com Viliczinski, 6 pessoas participaram da varredura, realizada com utilização de lanternas com luz UV (luz negra), pinças e recipientes apropriados para evitar acidentes.

“A espécie de escorpião encontrada em Rio Negrinho é a Tityus costatus – escorpião manchado – que apesar de ter veneno não é considerado de grande importância médica. Porém, sua picada causa muita dor e desconforto por algumas horas”, explicou.

O especialista também lembrou que em caso de picada, a pessoa deve ir imediatamente ao hospital, não passar nada no local, lavar a área afetada com água e sabão, e tomar bastante água.

“Nada além disso, pois só o médico, após avaliação, poderá ministrar medicamentos em caso de necessidade”.

Para prevenção, ele disse que as recomendações são para que as pessoas mantenham seus quintais e terrenos limpos, evitando a proliferação de baratas, base alimentar dos escorpiões.

“Dessa forma se reduz significativamente a presença deles, lembrando que não se deve de forma alguma colocar venenos, pois os venenos eliminam sim a fonte de alimento dos escorpiões, porém eliminam várias outras formas de vida, inclusive sapos, corujas, pequenos lagartos e demais animais noturnos que também morrem caso consumam baratas envenenadas”.

Treinamento

No ano passado, Stanley ministrou um treinamento aberto para pessoas da comunidade. A atividade aconteceu no quartel dos bombeiros e teve o objetivo de preparar os participantes para fazer captura de escorpiões.

“Faremos novo treinamento esse ano, mas ainda não temos data definida”, citou.

Ele destacou que a coleta deve ser feita por pessoas treinadas, que conheçam sobre os procedimentos adequados.

“Como as capturas são feitas durante a noite, os riscos de encontrar outros animais peçonhentos também existe”, comentou.

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