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Dolores Vellasques completa 80 anos inspirando várias gerações em Rio Negrinho e região


Nesta segunda-feira (04), Dolores Maria Tureck Vellasques completou 80 anos. Figura bastante conhecida na região e muito ativa na comunidade, ela é uma inspiração para pessoas de todas as faixas etárias.

O título deste texto é fruto da amizade que tenho com ela há 19 anos. A diferença que temos em idade, nunca foi uma “diferença”. E assim sei que é também com muitas pessoas.

Bem difícil descrever Dona Dolores! Pois ela é muitas! Alegre, amiga, mãe, avó, bisavó, professora, empresária, escritora, artista plástica, voluntária, política e também ativista, tendo já defendido inúmeras causas, representando diferentes setores.

Forte, decidida, líder, carinhosa! Simples e sempre com uma visão “do todo”! Excelente ouvinte, sempre tem algo a dizer: palavras de acolhida, inúmeras soluções e muitas vezes um “assim é a vida!”. Palavras de quem já viveu de tudo um pouco!

E falando nisso, por incrível que pareça, com suas alegrias e dissabores, aos 80 anos (80!!), ela ainda é uma menina encantada com a vida (eu disse que ela é muitas numa só!).

Bom, poderia escrever muito, muito, muito mais aqui! Mas vou resumir todo sentimento que tenho por ela, com uma pequena frase.

“Dolores, és eterna!”.

Trajetória

Nascida na Colônia Olsen, interior de Rio Negrinho, em 1943, é filha de Ana e Herberto Tureck, que foi vereador e também prefeito da cidade entre 1964 e 1966.

Estudou no Educandário Santa Terezinha e aos 14 anos começou a trabalhar como professora, inicialmente sem remuneração. Depois seguiu carreira, lecionando em Curitiba (PR) e em Rio Negrinho. Anos mais tarde, foi Coordenadora Regional de Educação, agora conhecida como GEREI.

Participou do grupo teatral “Cinco Estrelas”, onde com suas companheiras encenou a peça “As Princesas Gêmeas”.

Casou-se com Oscar Vellasques, com quem teceu uma vida de amor e parceria. Juntos, construíram uma família e embarcaram em empreendimentos que tocaram muitas vidas. A política, sempre presente, correu em suas veias como um legado familiar, um compromisso com a comunidade que ela e ele tanto amam.

Foram abençoados com quatro filhos: Marilis, Consuelo, Cleverson e Cleonice.

Foi sócia de seu esposo em uma serraria no interior de Rio Negrinho, na localidade de Três Barras.

Nos anos 70, o casal se mudou para o bairro Cruzeiro, em Rio Negrinho, criando um lar que se tornou um símbolo de paz e união e que acolheu inúmeras pessoas em diferentes eventos e ações ao longo dos anos.

Quando se afastou das salas de aula, mergulhou junto ao mundo das finanças para se dedicar aos empreendimentos da família.

Junto com Oscar, ela esteve à frente de negócios diversos – desde a Móveis Rovel à Transportadora Vellasques, passando pela construção do prédio Vellasques, na rua Pedro Simões de Oliveira.

Também se destacou no setor financeiro, sendo referência para o sucesso da Magistra Pharma, do Despachante Vellasques, assim como para a metodologia financeira do escritório Vellasques & Negrelli, todos negócios envolvendo a família.

Foi ativamente envolvida no Lions Clube. Na Sociedade Cracóvia, Dolores teve um papel
fundamental – foi fundadora da significativa associação polonesa, promovendo a cultura e a cooperação entre os povos.

No âmbito do direito do consumidor, ela foi parte da ADOCON, evidenciando seu interesse em assegurar que os direitos dos consumidores sejam respeitados e promovidos.

Politicamente engajada, participou ativamente dos encontros do PMDB Mulher e mais tarde do PSB Mulher, contribuindo para a representação feminina e a discussão de questões importantes nas esferas política e social.

Como membro da ARNAP, ela apoia e promove artistas plásticos, destacando a importância da arte como forma de expressão cultural e social.

Na Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, Seccional de Rio Negrinho, Dolores ocupa a cadeira 38 e tem um papel ativo, contribuindo para o enriquecimento da literatura e da cultura brasileira. Inclusive foi autora de várias colunas em jornais, além de autora do livro “Além de 1 Horizonte”, que conta a história das primeiras famílias polonesas que chegaram em Rio Negrinho.

Recentemente reconhecida como Embaixadora da Paz, um título concedido por autoridades catarinenses, ela exemplifica o impacto positivo que uma pessoa pode ter na promoção da paz e da harmonia social.

Além disso, Dolores também faz parte de um grupo de oração, refletindo seu compromisso com a espiritualidade e a importância da fé em sua vida e na comunidade.

E, sim, ela está escrevendo um novo livro, desta vez com a história da família de sua mãe, Ana.

Sim, Dolores tem 80 anos! E ela é várias!

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