RIO NEGRINHO. O Museu Carlos Lampe foi palco nesta quarta-feira (26), de duas atividades especiais: a edição de inverno do Projeto Aflorar e a apresentação do projeto “A última avó do casarão”.
A iniciativa foi da Fundação Municipal de Cultura em parceria com o Museu.
Conforme Daniel Henrique Gonçalves, diretor do Museu, a data do evento foi escolhida por um motivo especial.
“Foi no Dia dos Avós e o objetivo de apresentar o ‘A última avó do casarão’ é preservar a história dessa casa, como um local que tem vivências, sentimentos, memórias afetivas de pessoas daqui, que viveram aqui”.
Por isso ele disse que convidou Murilo José Zippperer da Silva, neto de Luiza Baum Zipperer e Aleixo Zipperer, que moraram no casarão até seus últimos dias de vida.
Murilo é filho de Murilo José da Silva e Reinate Maria Zipperer da Silva, tem 46 anos, nasceu em morou em Rio Negrinho até 1987, quando mudou-se com sua família para Itajaí, onde estudou, formou-se e pós-graduou-se em Direito. Ele também foi Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB de Itajaí, na Gestão 2016/2018.
“Minha família morou no Casarão com meus avós entre 1976 e 1979, aproximadamente. Foi um período em que meus pais estavam construindo nossa casa na rua Senador Nereu Ramos. Depois de um tempo mudamos de cidade mas eu vinha passar as férias no Casarão e tenho muitas lembranças boas daqui”, comentou.
Dentre as muitas experiências que o marcaram estão a de uma área do pátio, que antes era a horta de sua avó, de algumas árvores que ele mesmo plantou e de muitas conversas com os avós e amigos.
“Participar de um evento em homenagem aos avós por si só é um grande privilégio, mas pra mim foi especialmente emocionante, pois poder lembrar de todos os momentos especiais e inesquecíveis que passei no Casarão Zipperer ao lado dos meus avós Aleixo e Luiza Zipperer foi muito especial.
Preciso agradecer toda a receptividade da comunidade, dos funcionários do Museu e da Secretaria de Cultura, especialmente o Daniel Gonçalves, competente responsável pelo Museu Carlos Lampe e a compromissada e simpática diretora Viviane Santin, que me receberam com tanto carinho”, falou.
Aflorar
Pelo projeto Aflorar foram homenageadas Maria Lucinda Kohlbeck Cabral e Anerose Tureck Forteski. Ane e Lucinda contaram um pouco sobre seus jardins, que foram apresentados ao público através de vídeos, com a história do cultivo em cada uma de suas respectivas residências.
Elas ainda esclareceram dúvidas do público e doaram ao jardim do Casarão, mudas de clívia (Anerose) e violeta de cheiro (Lucinda).
O projeto foi idealizado pela paisagista Ciliane Augustin e é realizado em parceria com a prefeitura há cerca de 6 anos. A iniciativa tem o objetivo de revitalizar o jardim do Casarão usando plantas cultivadas por moradores da cidade.