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Câmara homenageia Dona Orita com o título de Cidadã Honorária de Rio Negrinho

RIO NEGRINHO. Figura bastante popular e querida na cidade, Dona Orita Fernandes do Amaral recebeu na noite de hoje (19), o título de Cidadã Honorária, exatamente um dia antes de completar 89 anos. A iniciativa foi da vereadora Roseli Zipperer do Amaral, aprovada por unanimidade por todos os demais vereadores.

Orita Fernandes do Amaral nasceu no dia 20 de junho de 1934, em Itajaí (SC). Filha de Maria e José Fernandes, teve 4 irmãos ( duas mulheres e dois homens). Aos 9 anos ficou órfão do pai.

Estudou em Itajaí até o curso normal regional, que dava direito a ser professora primária. Começou carreira como professora substituta, aos 16 anos e aos a18 passou a ser professora
efetiva.

Nesse meio tempo, casou-se com o professor Lotar Matos do Amaral, com quem teve 3 filhos: Enari Fernandes do Amaral, José Juçanam Fernandes do Amaral e Luiz Irapuam Fernandes do Amaral( In memorian). Eles lhe deram 7 netos e posteriormente 18 bisnetos.

Morou em Nereu Ramos quando seu esposo fez concurso para diretor escolar. Em 1956, o sr. Lotar foi transferido para atuar como diretor do grupo escolar Profª Marta
Tavares, no bairro Cruzeiro, já em Rio Negrinho, e Dona Orita transferida no ano seguinte para o cargo de professora primária.

Em 1959, foi morar em Itaiópolis, por três anos, onde seu esposo foi inspetor escolar e ela, professora. Em junho de 1961 retornaram a Rio Negrinho, onde ela trabalhou na Escola Básica Profª Marta Tavares até se aposentar.

Em 1966 foi eleita a primeira vereadora de Rio Negrinho e do Estado de Santa Catarina. Em 1973 foi eleita novamente vereadora na cidade.

Trabalhou também na administração do Prefeito Paulo Becker, como diretora de diversas pastas. Criou junto com o Executivo e Legislativo da época, a 1ª creche do município, denominada Menino Jesus.

Participou da criação da APAE e enquanto trabalhou na educação, deu início à Escola Selma Teixeira Graboski, ao CMEI Tempo
Feliz, à EMEB Ricardo Hoffmann, EMEB Lucinda Maros Pscheidt, CMEI Flor do Campo e escolas do interior.


Participou também da organização e eventos do centenário de Rio Negrinho. Trabalhou ainda na Prefeitura de São Bento do Sul, na gestão do prefeito Genésio Tureck. Em seguida, no Governo de Pedro Ivo Campos, trabalhou por quatro anos como Diretora da 22ª UCRE, em São Bento do Sul.

Fez sua faculdade de Pedagogia, em Palmas, no Paraná. Fez concurso no Estado, pois já era aposentada e continuou suas atividades.

Trabalhou na EMEB Aurora Siqueira Jablonski e após atuou 9 meses na Secretaria de Educação em Jaraguá do Sul, em uma escola em Porto Belo, e novamente nas escolas Marta Tavares e Jorge Zipperer, já em Rio Negrinho.

Depois foi para Florianópolis, onde por 4 anos foi diretora de Ensino na Fundação Catarinense de Educação Especial. No Governo de Luiz Henrique da Silveira, exerceu função na área de educação especial, na
UCRE, em São Bento do Sul, atendendo os alunos com necessidades especiais, no projeto de inclusão deles nas escolas.

Na época do Prefeito Almir Kalbusch, de Rio Negrinho, trabalhou como diretora do Museu Municipal Carlos Lampe.

“Sempre dedicada a educação, ao crescimento e progresso da nossa cidade, não media esforços em auxiliar a população. Mulher guerreira, forte e generosa, que até hoje, com 88 anos de idade, ainda continua
participativa, inclusive na política, desde 1966, no partido que ajudou a criar, o MDB. Sempre ativa junto ao diretório municipal. Por tudo isso queremos homenageá-la neste mês de junho, em que completa 89 anos de exemplo de mulher sábia, simples, esforçada e capaz de melhorar a sociedade”, destacaram os vereadores na justificativa do projeto.

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