Nossas Notícias

“Cachorro fica aqui na rua, pulou o muro da minha casa, atacou meus cães e ninguém é o dono”, desabafa moradora de Rio Negrinho que disse ter tido mais de R$ 5 mil de prejuízos com a situação

Imagem ilustrativa

Um cachorro, teoricamente sem dono, vem trazendo vários transtornos em específico a uma moradora da rua Paulina Pilati, no bairro Vila Nova, em Rio Negrinho. Ela procurou a reportagem aqui do Nossas Notícias com o objetivo de que com o desabafo, alguém possa ajudá-la a encontrar uma solução (correta) para a questão.

“Tem um cachorro de rua aqui, que pula o muro da minha casa e vem atacar meus cachorros, que são bem cuidados e ficam sempre dentro do meu terreno, que é totalmente cercado. A poucos dias foi a segunda vez que ele quase matou meu cachorro pequeno”, relatou.

“Já gastei mais de R$ 5 mil em cirurgia para salvar meu cachorro e hoje (na semana passada, quando nos procurou) novamente aconteceu. Agora o meu cão está internado para uma cirurgia, porque foi atacado pelo mesmo cachorro e perdeu o olho. Meu vizinho tem que cuidar para entrar em casa a noite, pois ele avança nele também. O dono do cachorro diz que não é dele, … enfim agora não é de ninguém”, citou ainda.

Ela explicou também que já havia registrado um boletim de ocorrência e pedido ajuda para voluntários da causa animal, além de comentar com outras pessoas.

“Algumas pessoas me falaram que eu tinha duas soluções, já que o cachorro ‘não tem dono’. Uma era levar e soltar em um lugar bem longe e a outra era aquele ‘jeitinho’. Mas não quero fazer uma coisa errada, apesar de todos os transtornos que tenho tido”.

A seguidora porém, disse que com o último ocorrido, ficou bastante abalada e que não foi uma situação vivida só por ela.

“O pinscher da vizinha também foi atacado e ficou estraçalhado, e o pior: o cachorro continua na rua”, desabafou.

Conforme ela, o cão entra nas casas, revira o lixo e vai se mantendo assim.

“Alguns ficam com dó, dão comida e água. Mas ele é muito agressivo. Não sei mais o que fazer, não tem condições. Estou com muita raiva, mas estou fazendo o certo, pois sabemos que o animal não tem culpa, é irracional e age por instinto. Mas, na minha opinião, os que poderiam resolver, simplesmente não fizeram nada. Então eu preciso saber como proceder para que eu não me prejudique ainda mais. Meu marido foi registrar o segundo boletim de ocorrência já”, encerrou.

Delegado com a palavra

A reportagem aqui do Nossas Notícias procurou o delegado Rubens Passos de Freitas, que confirmou que também foi procurado pela moradora.

“O problema é que o cachorro é de rua. Ao que parece, as pessoas meio que cuidam dele e nesse caso não tem crime, pois para a enquadrarmos alguém na contravenção de omissão na guarda de animais precisamos que o (a) tutor (a) seja apontado (a) por quem faz a denúncia. É uma situação bastante delicada, mas a polícia também não tem como ficar com o cão, nem para onde levá-lo e nem meios para isso”.

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