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Terapeuta ocupacional da APAE de Rio Negrinho fala sobre o Dia Mundial da Síndrome de Down

RIO NEGRINHO. O “Dia Mundial da Síndrome de Down”, comemorado na terça-feira (21), além de conscientizar as pessoas sobre a síndrome, também é lembrado pela importância da inclusão, bem como das oportunidades que as pessoas diagnosticadas com a síndrome devem receber.

A terapeuta ocupacional da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Keterin Ferreira, falou ao Nossas Notícias sobre a data e o significado da síndrome.

“A síndrome de Down ou agora como chamamos T21, ou seja, trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo a mais no par 21. E é comemorada no dia 21 de março, porque é a trissomia do cromossomo, ou seja, três pares do cromossomo 21, três cópias”, explica.

Ela explicou que hoje se vê um aumento na expectativa de vida de quem tem a síndrome.

“Antigamente, uma pessoa com down vivia de 30 a 40 anos e agora chega a 65. Tudo isso devido a inclusão e oportunidades que têm. Hoje eles viajam, eles namoram, trabalham, têm as mesmas oportunidades e assim aumenta essa expectativa de vida”, cita Keterin.

Ela explica ainda que a síndrome pode ser diagnosticada antes mesmo de um bebê nascer, através de exames.

“Não tem uma cura, porém os tratamentos são capazes de fornecer uma excelente qualidade de vida e expectativas de vida”, comenta.

“Na APAE, temos cerca de 16 pessoas com a Síndrome de Down ou T21, com entre um ano e meio até 64 anos. O objetivo da APAE é garantir e incentivar a independência e autonomia deles, bem como melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, encerra.

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