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Rio Negrinho: aos 14 anos e durante curso gratuito, Larissa decidiu empreender, vendendo as bijuterias que produz

RIO NEGRINHO Larissa Fernandes de Souza, tem 14 anos e foi uma das alunas do projeto “Qualificação e Inserção do Adolescente no Mercado de Trabalho”, iniciativa da Associação Empresarial de Rio Negrinho (Acirne), através do Núcleo de Recursos Humanos e que contou com recursos do FIA (Fundo da Infância e Adolescência).

Pelo projeto, se formaram 70 adolescentes, dentre meninos e meninas. A formatura aconteceu em dezembro de 2022, no Centro de Excelência.

Durante três meses, os jovens tiveram a oportunidade de adquirir conhecimentos com os instrutores Marinho Cristofolini e Lincol Drosdek e segundo ela, a oportunidade serviu para que decidisse empreender.

Ao Nossas Notícias, ela contou como a iniciativa foi mudando sua rotina e criando um senso de responsabilidade, já a partir do primeiro negócio.

“Eu faço anéis em casa, sob encomenda”, conta.

Larissa cursava o 8° ano da Escola Ricardo Hoffmann, quando soube por um bilhete enviado pela direção, sobre a capacitação oferecida pelo núcleo da Acirne.

“Foi uma experiência incrível e muito marcante”, elogia.

“Sempre gostei de pulseiras, anéis e etc. Já no terceiro ou quarto ano da escola comecei a fazer pulseirinhas de miçanga. Parei um tempo e comecei a fazer de novo em 2022, quando me interessei em fazer também anéis de arame. Aprendi vendo vídeos na internet. Entre as peças, tem um anel que faço a inicial da letra que a cliente pede. Vende bastante”, cita ela, que pretende se aperfeiçoar ainda mais na técnica.

“Gostaria de começar a fazer peças mais trabalhadas, como semi joias. Nunca pensava em empreender antes”, conta a jovem, destacando que passou a mudar de pensamento depois do conhecimento obtido com as disciplinas da capacitação.

Sobre o trabalho, Larissa diz que as amigas e os familiares são os que mais lhe pedem encomendas, geralmente de forma pessoal.

“Marco um dia certo para fazer a entrega e já receber o valor da venda”.

A jovem também falou sobre sua rotina, já que é responsável pela fabricação das peças, vendas, entregas e todos os demais processos do trabalho.

“Quando fazemos uma coisa que gostamos, é um prazer. Confesso que já me fizeram pedidos em cima da hora, me apurei um pouco, mas fiz e faço com muita satisfação. Quero fazer peças de mais qualidade no futuro, não apenas bijuterias. Quem sabe um dia até joias”, adianta Larissa, que mora no bairro Industrial Norte.

Ela também incentiva outros jovens a empreender desde cedo.

“Para quem quer empreender, diria para continuarem e não parem até chegar onde querem. Não devemos parar por uma crítica, por que são as críticas que nos fazem melhorar e crescer. Albert Einstein, por exemplo, não falava até os quatro anos de idade e seus professores disseram que ele nunca seria grande coisa e ele se tornou um dos maiores físicos da história. Se ele conseguiu, nós também conseguimos”, sugere.

Encomendas das peças fabricadas pela jovem podem ser feitas pelo whats 47 9258-0039.

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