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Rio Negrinho: seguidora diz que estabelecimento vendeu carne estragada e se queixa de atendimento após reclamação; confira orientações de como proceder nestes casos

Foto ilustrativa

RIO NEGRINHO. Seguidora do Nossas Notícias entrou em contato para relatar uma situação desagradável que disse sua família passou ao comprar, em um mercado da cidade, uma carne que conforme ela, estava estragada. 

Segundo a seguidora, o incidente aconteceu com sua mãe, que foi até o estabelecimento para realizar algumas compras de fim de ano.

“Ela comprou sete quilos de espinhaço de porco, costela e outras coisas. Quando chegamos em casa, abriu os pacotes e o espinhaço estava estragado, com um cheiro horrível; a costela estava preta de um lado”, relata.

“Minha mãe pagou para uma pessoa nos levar novamente até o estabelecimento, para devolvermos as carnes que estavam estragadas. Fomos discretos ao explicar o que houve, pois entramos pelos fundos do mercado. O que aconteceu é que depois que pegaram as carnes e devolveram o dinheiro para minha mãe, falaram que as carnes não estavam estragadas e sim descongeladas. Deram ainda R$ 10 de ‘frete’ para ela, no caso para ‘ressarcir’ o valor que pagou para ir até lá novamente”, cita.

Conforme a seguidora, as pessoas que receberam os produtos ainda ficaram com a nota fiscal, que comprovava a compra das carnes e de vários outros ítens, incluindo uma cabeça de porco, que não estava estragada. Ela falou também que um dos colaboradores do mercado foi escondido buscar a carne no carro em que a família estava. 

“O jeito que eles nos trataram não foi legal. E ainda falaram que poderíamos chamar a Vigilância Sanitária, mas não nos devolveram a nota fiscal”, comenta.

“Também disseram que se a gente quisesse podia chamar o fiscal, mas falaram isso depois que devolvemos a carne. E foi em tom de deboche ainda”, encerra. 

O que diz o Procon

Buscando informações de como se deve proceder em situações como a relatada pela seguidora, a reportagem aqui do Nossas Notícias entrou em contato com o advogado Allan Ratzkob, coordenador do Procon de Rio Negrinho. 

Conforme ele, nesse caso o consumidor deve realmente voltar ao estabelecimento e exigir um produto novo, ou solicitar a restituição do valor pago. 

Caso seja confirmado que a  carne de fato está estragada, o consumidor deve acionar a Vigilância Sanitária, que averiguará a situação. Outra questão é que o consumidor não deve entregar a Nota Fiscal, pois é ela que deve apresentar à Vigilância, ao solicitar o acompanhamento do caso”, esclareceu.

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